Assistir O Homem do Norte pode deixá-lo ainda mais interessado por épicos, ou ainda ter deixado você querendo mais ação no tema. Seja qual for o caso, existem alternativas que podem matar essa vontade.
Além de produções mais recentes, como O 13º Guerreiro, podemos recuar um pouco no tempo, resgatando três peças do cinema clássico dos anos 50 e 60 que trataram de forma impressionante a temática Viking. Não é aconselhável deixá-los passar.
Vikings, os Conquistadores (The Vikings, 1958)
Filme Viking por excelência. Richard Fleischer - que não perdia tempo em liderar qualquer produção de época, principalmente se mostrasse regiões estrangeiras - dirige Kirk Douglas, Tony Curtis, Ernest Borgnine e Janet Leigh, que nos mostram com charme vintage a história dos mesmos heróis que protagonizaram a série Vikings.
Dois irmãos, filhos do rei Viking Ragnar, vivem uma rivalidade profunda e intensa, mas deverão a deixar de lado para resgatar a princesa Morgana das mãos do rei da Inglaterra. O filme tem todas as características de um blockbuster dos anos 1950, com uma atuação eficiente e um design de produção notável, contando a história com aquela linguagem de épico clássico.
A Vingança dos Vikings (Gli Invasori, 1961)
É difícil resistir a colocar um filme de Mario Bava em uma seleção de qualquer coisa. Também poderíamos puxar Os Punhais do Vingador, de 1966, mas o realmente notável é A Vingança dos Vikings, uma corajosa e grande co-produção ítalo-francesa que queria competir em épico com o sistema de estúdios de Hollywood.
O rei Harald morre em combate contra os bretões e seus filhos são separados. Eron (Cameron Mitchell) consegue escapar, enquanto Erik (Giorgio Ardisson) é adotado pela rainha da Bretanha. Ambos crescerão e acabarão se enfrentando no campo de batalha, mostrada em grande detalhe com uma impressionante força visual, uso requintado de cores e poderoso senso de aventura.
Os Legendários Vikings (The Long Ships, 1963)
Na aventura clássica em alto mar, Os Legendários Vikings, nossos personagens são lançados em busca do lendário tesouro do sino de ouro de São Tiago. Em sua caçada estão o aventureiro Viking Rolfe (Richard Widmark) e o monarca marroquino Shiekn el Mansuh (Sidney Poitier), cada um tentando alcançar o cobiçado tesouro antes do outro.
Jack Cardiff, que trabalhou como diretor de fotografia no já mencionado Vikings, os Conquistadores, dirige esta produção anglo-iugoslava, com um resultado final menos retumbante que o filme de Fleischer, mas altamente estimável. Ele consegue ter valor de produção e trabalho visual suficientes para valer a pena assistir, além de ter o charme clássico da aventura para ser divertido.