Considerado um dos melhores filmes de ação do ano passado, Liga da Justiça ganhou um outro rosto com o lançamento do Snyder Cut, a versão do longa pensada pelo diretor Zack Snyder. Se o primeiro corte, dirigido por Joss Whedon, foi um fracasso perante a crítica especializada, a visão de Snyder para o grupo de heróis da DC conquistou a todos, desde os críticos, passando pelos fãs, até os entusiastas em geral.
Contudo, o futuro do estúdio pode não apresentar boas notícias para os milhares de DCnautas espalhados por aí. Isso porque com a separação de Snyder junto à Warner e a recente confirmação de que The Flash trará a última aparição do Batman de Ben Affleck no DCEU, uma importante base do Universo da DC nos cinemas deixará de existir, e se não estruturado com cuidado, pode significar consideráveis problemas para a companhia.
Se levarmos em consideração que as poucas coisas unânimes no DCEU, entre os fãs da empresa, são a Arlequina de Margot Robbie, o Batman de Ben Affleck, a direção de Snyder e o Superman de Henry Cavill — que também pode estar dando adeus —, 75% dos pontos positivos citados estarão se esvaindo, configurando uma significativa perda para o futuro dos longas.
Sabendo disso, os próprios fãs da DC iniciaram uma campanha pela continuação do Snyderverse, o universo pensado pelo cineasta para a editora nos cinemas. Vale ressaltar que não é de hoje que os aficionados ficam ao lado de Snyder no conhecido embate contra a Warner Bros, estúdio dono dos direitos da DC. Ainda em relação aos problemas do Universo Cinematográfico da empresa, anteriormente, já havia acontecido uma petição para trazer à luz o corte do diretor David Ayer de Esquadrão Suicida (2016), que segundo o cineasta, foi pobremente editado pela Warner, assim como ocorreu com Liga da Justiça.
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Durante a Comic-Con 2017, a Warner revelou que o próximo filme do Flash de Ezra Miller adaptará o icônico arco Flashpoint (Ponto de Ignição, em português), famoso nos quadrinhos. Para quem não conhece, os eventos da saga servem como um reboot para as HQs da empresa, em uma trama onde o velocista Barry Allen volta no tempo e acaba mudando algumas coisas em seu passado, gerando, sem querer, grandes alterações no presente.
A partir disso, rumores apontam que as saídas de Affleck, Cavill e companhia são calculadas, servindo The Flash como ponto de partida para reiniciar o DCEU, visto que a Warner não está contente com os rumos dados por Snyder.
Sabendo que o Batman de Michael Keaton tem presença garantida no próximo filme de Ezra, teóricos de plantão já especulam que ele passará a ser uma parte permanente da nova Liga da Justiça, substituindo o Battfleck; o que, sinceramente, soa improvável. Dentre as possibilidades, também estão sendo especuladas as presenças da nova Supergirl vivida por Sasha Calle — já confirmada em The Flash — ou até um possível primeiro Superman negro, como novos membros do grupo a partir do reboot.
O que de fato acontecerá, só saberemos em um futuro próximo, após os eventos The Flash, que chega aos cinemas no dia 4 de novembro deste ano. Se os eventos seguintes agradarão ou não aos fãs da DC, não é possível prever com certeza, mas uma coisa é certa: a Warner precisará trabalhar muito para substituir com louvor suas peças-chaves.