Um dos últimos lançamentos da Netflix em julho, Céu Vermelho-Sangue chegou para se juntar ao time de filmes de terror disponíveis no streaming e conquistou o primeiro lugar entre os mais assistidos no catálogo. Ambientada em um avião sequestrado no ar, a história acompanha Nadja (Peri Baumeister), que está a bordo com o filho, Elias (Carl Anton Koch) e acaba tendo seu grande segredo revelado por causa da confusão. Você reconheceu a protagonista de outro lugar? Ela quase perdeu o papel por conta de sua antiga série!
A atriz alemã Peri Baumeister fez parte do elenco de The Last Kingdom, uma das várias séries canceladas pela Netflix em 2021, interpretando Gisela, uma das protagonistas da segunda e terceira temporadas. Comprometida com as filmagens da série, Peri acabou sendo uma das últimas contratações de Céu Vermelho-Sangue, segundo o diretor e co-roteirista Peter Thorwarth.
“Peri chegou muito tarde por estar bloqueada por outra série da Netflix, mas eles a cancelaram, então pudemos contratá-la. Ela foi perfeita. Já nas audições, ela mostrou muita energia. Eu tentava acalmá-la nos ensaios dizendo ‘Peri, não estamos filmando agora, pode poupar sua energia'. Depois desisti porque percebi que é assim que ela trabalha”, revelou o cineasta em entrevista ao Daily Dead.
Baseada na obra literária de Bernard Cornwell, The Last Kingdom se inspira em fatos históricos reais e acompanha Uhtred (Alexander Dreymon), um nobre que perdeu a família em um ataque viking na Inglaterra do ano 872. No ar desde 2015, a produção foi cancelada na 5ª temporada, que deve estrear no final de 2021 no catálogo da Netflix.
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Para Peter Thorwath, o trabalho de Peri Baumeister trouxe destaque para o drama de família que se desenvolve durante a ação e o terror de Céu Vermelho-Sangue. “Fiquei muito satisfeito com o que ela e o pequeno Carl fizeram porque esse arco emocional é o que nos guia pela história”, disse. Além disso, o diretor revelou que Peri, literalmente, deu o sangue para a história (com o perdão do trocadilho!).
Não à toa, as cenas de ação do filme foram de tirar o fôlego. “Quando fazia as cenas de ação, ela se jogava contra a parede. Ficou cheia de hematomas, mas é assim que funciona. Acho que o que notei desde o início é que ela tem tanto a força física, quanto a potência emocional”, contou Thorwath.