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    Conheça os filmes macabros da A24, produtora por trás de A Bruxa e Hereditário

    Nesta semana, a produtora anunciou seu próximo filme: The Whale, que será estrelado por Brendan Fraser.

    Detentora de filmes impactantes como A Bruxa e Hereditário, a produtora A24 é uma empresa que vem crescendo bastante aos olhos do público e da crítica na última década. Seja por contar histórias assustadoras ou que seguem a contramão de Hollywood - uma vez que o terror e o drama são os principais focos -, seus filmes nunca passam despercebidos.

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    Nesta semana, a A24 anunciou seu futuro projeto para o cinema: The Whale, dirigido por Darren Aronofsky e estrelado por Brendan Fraser. O filme será adaptado a partir de uma peça homônima de Samuel D. Hunter e a história fala sobre um homem que pesa mais de 270kg, mal conseguindo sair de seu sofá.

    Por enquanto, The Whale não possui data para o início de sua produção. Por isso, abaixo você confere mais filmes da A24 já lançados (além dos que já foram citados acima) e que seguem a cartilha "diferentona" da produtora:

    Midsommar

    Os momentos iniciais de Midsommar possuem atmosfera semelhante à de Hereditário, filme anterior do diretor Ari Aster que provocou fortes emoções até mesmo para quem já está familiarizado com o terror. Mas não se deixe enganar: seu segundo longa não é uma extensão do horror antes apresentado através de uma família cujos problemas aparecem aos poucos. Em 

    Midsommar, de fato existe a impressão de que o diretor inicia o processo de simular o clima de pesadelo contido em Hereditário, mas ela não tarda a ir embora, dando lugar a um suspense que se equilibra entre o grotesco e o cômico. Sim, o cômico possui espaço nesta trama sobre luto, loucura e verdades não ditas.

    O Farol

    Uma tela quadrada (ou próxima disso, em formato 1.19:1). Uma fotografia em preto e branco, extremamente contrastada, com textura antiga, suja. Personagens que caminham em silêncio e, em determinado momento, param e encaram diretamente para o espectador.

    O início de O Farol evoca o cinema soviético do início dos anos XX e os recursos de linguagem do cinema mudo. O diretor Robert Eggers continua buscando nos símbolos do passado o material para ilustrar os medos contemporâneos. Após A Bruxa, constrói uma fábula sobre isolamento e loucura, sobre a monstruosidade real ou imaginária – sua versão pessoal de “A Volta do Parafuso”. Leia a crítica completa do AdoroCinema.

    A Despedida

    Protagonizado por Awkwafina, que foi muito elogiada por sua performance, A Despedida fala sobre a importância e o peso que os laços familiares têm em nossas vidas. Quando a família de uma doce senhora descobre que ela possui apenas mais algumas semanas de vida, eles decidem não informá-la a respeito do diagnóstico.

    Em vez disso, seus filhos e netos arranjam um casamento de última hora para que todos possam vê-la por uma última vez sem que ela (e nenhum parente mais distante) saiba o verdadeiro motivo. Billi (Awkwafina) tem de aproveitar o momento enquanto vive a angústia de não poder contar à sua avó o que realmente está acontecendo.

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    O Sacrifício do Cervo Sagrado

    O Sacrifício do Cervo Sagrado conta a história de um cardiologista consagrado (Colin Farrell), que vive com a esposa oftalmologista (Nicole Kidman) e com dois filhos, uma adolescente (Raffey Cassidy) e um garoto (Sunny Suljic).

    Em um núcleo familiar marcado pelo caráter metódico e preciso, como uma cirurgia deve ser, o médico acaba vendo seu dia a dia sofrer um abalo ao manter um estranho contato com o filho de um ex-paciente (Barry Keoghan). Em uma dinâmica nunca confortável, os personagens circulam entre si e uma sucessão de situações vão acontecendo e pegando o espectador de surpresa.

    Bônus: Minari e First Cow, que ainda não foram lançados no Brasil

    Minari, dirigido por Lee Isaac Chung, se passa nos anos 80. David é um menino coreano-americano de 7 anos que se depara com um novo ambiente e modo de vida quando seu pai, Jacob (Steven Yeun), muda sua família para a zona rural do Arkansas. Entediado com a nova rotina, David só começa a se adaptar com a chegada de sua vó. Enquanto isso, Jacob, decidido a criar uma fazenda em solo inexplorado, arrisca suas finanças, seu casamento e a estabilidade da família.

    Já em First Cow, que o AdoroCinema teve a oportunidade de assistir no Festival de Berlim em 2020, a premissa é mais simples do que se pode imaginar. Trata-se de uma história sobre dois estranhos que se identificam um com o outro e criam um negócio de produção de doces. Para isso, eles precisam do leite da vaca de um fazendeiro local - o que é muito perigoso, tendo em vista que First Cow se passa nas florestas da América no século XIX, tomadas por violência e sede de vingança.

    Mas nem mesmo o receio de os dois homens serem pegos eventualmente os impede de crescerem enquanto empresários, mesmo numa época em que a profissão ainda não existia de fato. O que a diretora Kelly Reichardt faz em seu novo filme é um exercício de desenvolvimento que poucos cineastas têm hoje em dia: não é só sobre o mérito de tornar uma situação limitada em uma narrativa tão rica em detalhes, sons e imagens; é sobre inserir vários gêneros numa só obra.

    Minari e First Cow são filmes com chances de figurarem em premiações do cinema em 2021. Fique ligado(a) em nosso calendário de premiações.

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