O Último Mestre do Ar foi exibido hoje na Sessão da Tarde, e acabou reacendendo um grande debate acerca da qualidade da produção. Na época de seu lançamento, o filme foi apontado como o pior de trabalho de M. Night Shyamalan, e os críticos definiram a obra como uma experiência “agonizante” e “terrível”.
Lá em 2010, a coisa estava tão feia, que o diretor precisou rebater as ofensas e apontamentos negativos que estava recebendo. Confira:
“Eu não sei o que acontece entre eu e os críticos nos Estados Unidos. Eles simplesmente não me entendem, e está piorando”, desabafou ao ser questionado sobre como as péssimas avaliações afetavam a forma em que ele enxergava a carreira.
Conheça os filmes inéditos que a Globo vai exibir ainda em 2020De acordo com Shyamalan, o filme não é repleto de explosões, e tem um ritmo mais lento, semelhante às produções europeias. “Os americanos não estão acostumados com isso. Mas essas são as inspirações de Stanley Kubrick, Hitchcock e outros cineastas renomados. E eu me inspiro neles”, rebateu.
“Eu estou sendo influenciado por outras culturas, não estou fazendo as coisas do modo americano. Eu sempre tive uma sensibilidade europeia. É uma questão de diferenças culturais”, continuou.
Gael García Bernal vai estrelar novo filme de M. Night ShyamalanShyamalan finalizou dizendo que é detonado nos Estados Unidos, mas no Japão, é chamado de gênio: “Você pode dormir no sábado sendo chamado de idiota, e acordar domingo sendo considerado genial”, conclui.
E aí, você concorda com o Shyamalan? O Último Mestre do Ar é um filme com influências europeias, e por isso foi mal compreendido pelo grande público e crítica? Vale lembrar que o longa foi influenciado pelo desenho televisivo, que recentemente, sofreu uma grande perda na Netflix.
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