Após Daniel Radcliffe e Eddie Redmayne terem se pronunciado a favor da comunidade trans no mundo, o estúdio Warner Bros. e a atriz Emma Watson também se uniram ao time daqueles que criticaram J.K. Rowling e suas recentes postagens polêmicas na internet.
No último sábado (06), Rowling afirmou em sua conta do Twitter que não é possível separar o sexo biológico do conceito de gênero. “Se o sexo não é real, não existe atração pelo mesmo sexo. Se o sexo não é real, a realidade vivida pelas mulheres ao redor do mundo é apagada. Eu conheço e amo as pessoas trans, mas apagar o conceito do sexo impede a capacidade de muitos discutirem significantemente a vida deles. Não é ódio falar a verdade”, publicou.
A Warner rebateu tais afirmações e fez um comunicado oficial nesta quarta-feira (10), publicado via Deadline. Leia na íntegra:
Os eventos nas últimas semanas confirmaram nossa determinação como empresa de enfrentar questões sociais difíceis. A posição da Warner Bros. sobre inclusão está bem estabelecida, e promover uma cultura diversificada e inclusiva nunca foi tão importante para nossa empresa e para nosso público em todo o mundo. Valorizamos profundamente o trabalho de nossos contadores de histórias, que se dedicam muito ao compartilhar suas criações com todos nós. Reconhecemos nossa responsabilidade de promover a empatia e advogar a compreensão de todas as comunidades e todas as pessoas, principalmente aquelas com quem trabalhamos e com as quais alcançamos através de nosso conteúdo.
Emma Watson também emitiu uma declaração em sua conta do Twitter em defesa dos direitos e da identidade trans. Segundo a atriz de Harry Potter, "as pessoas trans são o que dizem ser e merecem viver suas vidas sem serem constantemente questionadas ou informadas de que não são quem dizem ser."
Também nesta quarta-feira, Rowling publicou um extenso artigo em seu website. Nele, a autora critica o excesso de ativismo trans que, para ela, é novo. Mas ela também afirma ao longo do texto a seguinte frase: "É claro que os direitos trans são direitos humanos e, é claro, a vida trans importa". Leia o texto completo clicando aqui.