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    Além de A Seleção, outros filmes baseados em livros com realidades distópicas

    Histórias que passam longe de um mundo perfeito.

    A aguardada adaptação cinematográfica do best-seller A Seleção finalmente sairá do papel: recentemente, a Netflix anunciou que irá produzir o filme com Haifaa Al-Mansour como diretora. Escrito por Kiera Cass, o livro A Seleção é o primeiro volume de uma série composta por três livros.

    Ambientada em um cenário distópico, na qual a sociedade é dividida em castas, 35 jovens são selecionadas para participar de uma competição na qual será escolhida a futura esposa do cobiçado príncipe Maxon. O que parece um sonho para muitas é o pesadelo de America Singer, garota apaixonada por um jovem de casta inferior. Mas,quando ela é eleita para representar seu estado na disputa, aos poucos ela acaba se envolvendo com o príncipe.

    Apesar de ainda estar em fase inicial de produção, a realidade distópica de A Seleção nos fez lembrar de outros filmes baseados em livros do mesmo gênero e que sempre nos trazem bastante reflexão. Confira alguns abaixo:

    V de Vingança

    Baseado em um quadrinho escrito por Alan Moore, V de Vingança conta a história de um revolucionário mascarado que tem a intenção de destruir o Estado opressor. O cenário da história é bem pessimista: por mais que o Reino Unido seja tratado de modo futurístico em 2032, uma guerra nuclear acabou de acontecer e o regime em vigor é totalitário. No filme, Natalie Portman é Evey, uma jovem "aprendiz" de V (Hugo Weaving) que perdeu os pais durante a guerra.

    1984

    George Orwell foi eternizado em sua mais famosa obra literária, 1984, uma mistura de ficção-científica com drama. No filme lançado no mesmo ano de 1984, com John Hurt, vemos o mundo após uma guerra atômica e dividido em apenas três estados - sendo Londres a capital da Oceania, por exemplo. As pessoas são dominadas por um partido que possui total controle sobre todos, o Grande Irmão. Winston Smith, o protagonista, é um funcionário do partido e comete o atrevimento de se apaixonar numa sociedade totalitária onde as emoções são ilegais. O casal escapar dos olhos e ouvidos do sistema.

    Laranja Mecânica

    Ao falar de violência e psicologia, o livro Laranja Mecânica de Anthony Burgess possui um dialeto próprio (com direito até a um dicionário no fim de seu exemplar para o leitor entender completamente o que ele quis dizer) e foi adaptado para a telona por Stanley Kubrick em 1971. Na história, Alex DeLarge é o líder de uma gangue sem qualquer tipo de limite que comete atrocidades a pessoas vulneráveis. Quando DeLarge é preso por assassinato, ele passa a ser testado em uma técnica chamada Ludovico, que promete tratar criminosos frios e reabilitá-los em até duas semanas.  

    Trilogia Jogos Vorazes

    Escrita por Suzanne Collins, a série de livros Jogos Vorazes - que vai ganhar um novo filme em breve - começou a ganhar filmes em 2012, com Jennifer Lawrence como protagonista. Na história, a nação de Panem obriga todos os jovens de 12 a 18 anos a participarem de jogos televisionados em que todos precisam lutar até a morte. A protagonista Katniss Everdeen voluntaria-se a participar do evento no lugar da irmã mais nova e, a partir daí, entra em uma grande guerra contra o governo autoritário e sedento por sensacionalismo.

    Blade Runner

    Ridley Scott dirigiu Blade Runner em 1982, um clássico com Harrison Ford e Rutger Hauer, ambientado em uma Los Angeles decadente em pleno 2019. Na trama, o caçador de androides Rick Deckard passa a investigar a empresa Tyrell e se envolve com Rachael, uma replicante que acredita ser humano devido à implantação de memórias em seu sistema. Baseado na obra Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas?, tanto livro quanto filme trazem reflexões sobre escravidão, o uso da tecnologia e a disparidade entre classes mesmo diante de tantos avanços.

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