Empresa oferece aluguel de blockbusters recém-lançados por US$ 3 mil

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Divulgação

Se você não aguenta mais salas de cinema lotadas e tem US$ 3 mil sobrando, fique atento a essa oportunidade imperdível!

Os executivos do entretenimento Fred Rosen e Dan Fellman acabaram de fundar a Red Carpet Home Cinema, um serviço de aluguel de filmes recém-lançados no cinema que varia de US$ 1.500 a US$ 3 mil cada. A empresa tem contratos com grandes estúdios de Hollywood, como Warner Bros., Lionsgate, 20th Century Fox, ParamountDisney e Annapurna, e um acervo composto por cerca de 40 filmes ao ano. Mas quem estaria disposto a pagar por algo tão caro? Bilionários do Vale do Silício, estrelas do esporte e empresários de Wall Street… Ou seja, a iniciativa funciona como um serviço de streaming para magnatas.

Os interessados precisam passar por um processo rigoroso de inscrição. O primeiro requisito é ser dono de um cartão de crédito com US$ 50 mil de limite mínimo. Depois, os clientes da Red Carpet Home Cinema devem desembolsar US$ 15 mil para a compra de um aparelho que é conectado, por um técnico, a um equipamento de home theater, totalmente “à prova” de pirataria. Os preços dos aluguéis são determinados pelos estúdios participantes, sendo mais altos para produções com grandes bilheterias, como Shazam!, a maior do país no momento. Cada filme pode ser alugado por um período de 36 horas e assistido duas vezes.

Mesmo tendo prosperado, o serviço oferecido por Rosen e Fellman não é comentado publicamente por nenhuma das empresas que assinaram contratos com ele. Apesar de não ser uma ideia pioneira, a Red Carpet Home Cinema é o primeiro negócio do ramo que têm feito sucesso. Em 2013, a Best Buy se uniu a uma empresa com o mesmo objetivo e preços igualmente extravagantes. Além de US$ 35 mil em custos de instalação, os clientes pagariam US$ 500 por filme. Com medo de serem rejeitados pelos exibidores, os estúdios desistiram da empreitada.

Desde dezembro de 2018, estima-se que a Red Carpet Home Cinema opera em 25 residências. Mas seus criadores não se mostraram interessados em grandes números de assinantes. Segundo Rosen, é possível que a empresa gere uma receita anual de US$ 300 milhões com menos de quatro mil clientes. Fellman prefere deixar os objetivos do serviço bem claros: “Não me interessa começar um negócio que arruíne a experiência de quem vai ao cinema”.

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