A coprodução entre Brasil e Portugal, Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos traz a luta pelo protagonismo indígena como pauta. Com o lançamentos nos cinemas cada vez mais próximo, o AdoroCinema divulga, com exclusividade, o cartaz do filme, de autoria de Ceci Lombardi.
O longa já passou pela Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival do Rio e também fez parte do Festival de Cannes 2018 levando o Prêmio Especial do Júri na programação da Um Certo Olhar. Na época, a equipe do longa fez um protesto no tapete vermelho de Cannes pela demarcação das terras indígenas.
Com direção de João Salaviza e Renée Nader Messora o documentário que mistura ficção partiu de um projeto cinematográfico organizado pelos dois dentro da Aldeia Pedra Branca, localizada no município de Itacajá, Tocantins.
Lá, os diretores, que frequentam o agrupamento desde 2010, conheceram o protagonista de Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos: Ihjãc Krahô — ou Henrique, como é chamado dentro do ultrapassado conceito de "nome de branco —, cuja vida tornou-se obra da ficção e matéria do cinema.
“Para quem está acostumado à representação puramente etnológica dos índios – um olhar científico e distanciado às figuras de alteridade -, Messora e Salaviza surpreendem positivamente pelo convite à empatia. Estes indivíduos não são definidos pela diferença em relação a nós, e sim pelo modo como lidam com conflitos universais: a perda de um próximo, as paixões, o adultério”, pontua a crítica 4 estrelas do AdoroCinema.
Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos estreia nos cinemas brasileiros em 18 de abril.