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    Retrospectiva 2018: Momentos que nos fizeram chorar nos cinemas e nas séries

    Prepare o lencinho!

    Prepare o coração e os lencinhos! As produções cinematográficas e televisivas de 2018 trouxeram muita emoção, em forma de lágrimas de tristeza, de ódio, de tensão e de alegria. Tanto em filmes de drama, quanto de romance e até de super-heróis. Além, é claro, de séries de zumbi, de heróis, dramáticas e de comédia.

    O AdoroCinema selecionou momentos que nos fizeram ir às lágrimas ao assistir a filmes e séries em 2018. Fique atento: o texto abaixo contém SPOILERS! Só leia a descrição daquelas produções que você acompanhou e continue por sua conta e risco. Então, conte para a gente: qual cena lhe fez chorar?

    Cuidado com os spoilers nos comentários também. Por favor, respeitem os amiguinhos que não estão em dia com esses filmes e séries!

    Viva - A Vida é uma Festa

    Pixar

    Não é nenhuma novidade que a Pixar sempre nos faça chorar. Mas com Viva - A Vida é Uma Festa, o estúdio se superou. Difícil encontrar alguém que não tenha chorado quando Miguel consegue convencer sua bisavó Inês a se lembrar do passado, cantando "Remembre Me" e mostrando a foto do pai dela. Quando ela finalmente tem seu "despertar", no cinema só se ouviam soluços.

    Vingadores: Guerra Infinita

    Marvel

    Filme de super-herói também faz chorar? Faz, sim, senhores! Em Vingadores: Guerra Infinita, o coração dos fãs já estavam apertados só de ver metade do elenco virando pó com o estalar de dedos de Thanos (Josh Brolin). Mas o momento que quebrou todo mundo mesmo foi quando o Homem-Aranha (Tom Holland) percebe que está prestes a "morrer" também, devido ao seu sentido aranha, e diz para o Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) aquela já famosa frase: "Não estou me sentindo bem, Sr. Stark. Não quero ir..."

    Pantera Negra

    Marvel

    Outro filme que herói que chegou abalando corações em 2018 foi Pantera Negra. A produção quebrou barreiras, em questão de representatividade, trazendo elenco e equipe negros, além de super-heróis exemplares. Como se isso não fosse motivo o suficiente para se emocionar, ainda teve a briga final entre T'Challa (Chadwick Boseman) e Killmonger (Michael B. Jordan), quando finalmente entendemos a motivação nobre do vilão.

    Uma Noite de 12 Anos

    Uma Noite de 12 Anos foi repleto de emoção — e tensão — do início ao fim. O momento que mais fez o público chorar começa quando toca "The Sound of Silence" na voz de Silvia Pérez Cruz. Então, na sequência, as lágrimas pesadas começam a cair quando os três prisioneiros políticos são liberados depois de 12 anos numa solitária.

    Nasce uma Estrela

    Coroado pela música "I'll Never Love Again", um dos momentos que mais nos fizeram chorar este ano foi em Nasce uma Estrela. Perto do final do filme, vemos Ally (Lady Gaga) cantando no palco, enquanto acontece um flashback de Jackson Maine (Bradley Cooper) compondo "I'll Never Love Again" para ela, quase como uma despedida — que de fato foi. Difícil não apelar para os lencinhos.

    Infiltrado na Klan

    Como se não fosse o suficiente o soco no estômago a trama inteira de Infiltrado na Klan traz, coroado com cenas de humor, a montagem final do filme traz cenas reais — e atuais — de comícios de supremacia branca e ataques a manifestantes que defendem a igualdade de negros, brancos e todas as raças. A sequência é tão impactante que traz lágrimas nos olhos de quem assiste, especialmente por "cair de ficha" de que nada mudou neste meio tempo.

    Benzinho

    Todo pai (e mãe) sente um aperto no peito quando seu filho sai de casa. Imagine, então, para Irene (Karine Teles), cujo filho (Konstantinos Sarris) foi convidado a jogar handebol na Alemanhã. A cena em que ela se despede do rapaz que vai sair de casa é de cortar o coração e se debulhar em lágrimas.

    Sem Amor

    Outro filme que arrancou lágrimas dos espectadores foi o russo Sem Amor. Um casal (Alexey Rozin e Maryana Spivak) está se divorciando e acaba não dando atenção ao seu filho, Alyosha (Matvey Novikov). Em determinado momento, eles discutem sobre quem vai ficar com o menino, sendo que nenhum deles quer. Durante essa cena tensa e chocante, a tristeza vem mesmo quando a mãe abre a porta e descobre que o garoto estava ouvindo e chorando, silenciosamente, ao descobrir que nenhum dos pais quer a guarda dele.

    Rasga Coração

    Pai (Marco Ricca) e filho (Chay Suede), ambos militantes de esquerda, mas muito diferentes entre si, acabam percebendo que suas diferenças dificultam sua convivência. O momento de tensão, anunciado durante todo o filme Rasga Coração, culmina na emocionante cena em que os dois percebem que não conseguem mais viver juntos. Enquanto a mãe chora, o garoto, decidido, pega as suas coisas e vai embora de casa. É de cortar o coração.

    Com Amor, Simon

    Com Amor, Simon chegou como uma comédia romântica sobre amadurecimento. Quem diria que nos faria chorar tanto. Especialmente na cena em que o protagonista interpretado por Nick Robinson, em dúvida sobre ter revelado para os pais que é homossexual, conversa com sua mãe (Jennifer Garner). Ela assegura ao filho que ele ainda é a mesma pessoa, e que ele pode finalmente "expirar" com alívio.

    O Ódio que Você Semeia

    O Ódio que Você Semeia, adaptação da obra homônima escrita por Angie Thomas, chegou aos cinemas pronto para levar os espectadores às lágrimas. Mas o que os fãs da literatura não esperavam era que o diretor George Tillman Jr. surpreendesse a todos, entregando um final de partir o coração. Quando Maverick (Russell Hornsby), pai de Starr (Amandla Stenberg), está prestes a acertar suas contas com o traficante King (Anthony Mackie), o irmão mais novo da protagonista, Sekani (TJ Wright), saca uma arma e acaba virando alvo de dois policiais. Mas graças à coragem da irmã, que se coloca na frente do pequeno, tudo dá certo no final. Que sufoco, viu? — palavras de Rafaela Ferreira

    Roma

    O elogiado filme de Alfonso Cuarón também foi repleto de emoção. Uma das cenas que certamente fez muita gente chorar em Roma foi quando a família vai para a praia com Cleo (Yalitza Aparicio). Em determinado momento, a moça resgata duas das crianças que estão na água, mesmo sem saber nadar. Quando retorna, todos se abraçam e ela admite, devastada, que não queria que sua filha nascesse. A família a conforta e diz que a ama.

    The Walking Dead

    O primeiro episódio do ano de The Walking Dead, "Honor", a estreia da midseason da nona temporada, trouxe a emocionante despedida de um personagem. Carl Grimmes (Chandler Riggs), que todo mundo achava que duraria muitas temporadas, morreu ironicamente de uma mordida de zumbi — já anunciada na midseason finale. O capítulo todo dedicado ao personagem arrancou lágrimas dos espectadores, conforme Carl se despedia dos demais personagens, com cartas de cortar o coração e em uma cena fofa brincando com sua irmã Judith.

    This Is Us

    Reprisando o que falamos no ano passado, todos os episódios de This Is Us poderiam entrar nessa lista, pois quase todos deixam o público se debulhando em lágrimas. Mas, na segunda temporada, o episódio que nos pegou de jeito foi "Super Bowl Sunday". O capítulo, finalmente, resolve o mistério da morte de Jack Pearson (Milo Ventimiglia), após um incêndio em casa — no qual ele consegue salvar todos da família, inclusive o cachorro, a pedido de Kate, e ainda sair com vida. Não por muito tempo, já que descobrimos que a inalação da fumaça do incêndio foi demais para seus pulmões e coração. Devastador.

    The Originals

    O episódio final de The Originals, intitulado "When The Saints Go Marching In", levou os fãs por uma montanha russa de emoções. Após muitas despedidas e fantasmas do passado, Klaus Mikaelson (Joseph Morgan) se sacrifica para salvar a filha, Hope (Danielle Rose Russell). O que ninguém esperava é que seu irmão e eterno conselheiro, Elijah (Daniel Gillies), se juntasse ao híbrido. Incapaz de abandonar o irmão — até mesmo na morte — ambos cravam a estaca de carvalho branco em seus corações. Vai dizer que você não chorou com esse final? — palavras de Rafaela Ferreira

    One Day at a Time

    O capítulo final da segunda temporada de One Day at a Time, "Not Yet", arrancou lágrimas dos espectadores. Depois de brigar com sua filha Penelope (Justina Machado), Lydia (Rita Moreno) sofre um infarto e é levada ao hospital. Enquanto a família espera que ela acorde, cada um expressa o que Lydia significa para eles. Finalmente, a senhora é vista entre dois reinos, dançando com seu falecido marido (Tony Plana). Quando chega o momento em que ele pergunta à esposa se é a hora de ela ficar com ele, Lydia responde: "Ainda não", em referência ao nome do episódio.

    BoJack Horseman

    "Free Churro", de BoJack Horseman, um dos melhores episódios de séries do ano, certamente também é um dos mais emocionantes. O capítulo inteiro é sobre BoJack fazendo a eulogia no funeral de sua mãe, e revelando alguns dos seus próprios traumas, causados pela senhora que não pode mais se defender. Sem contar que o discurso de 26 minutos é incrivelmente dublado por Will Arnett.

    Arrow

    O final da sexta temporada de Arrow, "Life Sentence", foi devastador. Antes de Oliver Queen (Stephen Amell) se separar de seu time e ter sido preso, Quentin Lance (Paul Blackthorne) acaba morrendo, ao levar um tiro de Ricardo Diaz (Kirk Acevedo), tentando proteger a Laurel Lance (Katie Cassidy) da Terra 2. No hospital, Oliver tem a chance de falar com Quentin e revelar que ele aprendeu a se tornar um pai ao observar Lance, ao invés de seu próprio pai. O momento emocionante trouxe lágrimas nos olhos, mesmo que a morte do personagem fosse previsível, considerando a saída de Blackthorne como regular na série. A cena ainda ficou mais triste quando descobrimos que Sara Lance (Caity Lotz), saída diretamente de Legends of Tomorrow, não chegou a tempo para se despedir do pai.

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