Um novo relatório publicado pelo jornal New York Times (via O Globo) informa que, desde a ascensão do movimento #MeToo após as denúncias contras Harvey Weinstein, mais de 200 homens perderam seus cargos de privilégio em Hollywood, após outras acusações ligadas a abuso sexual.
A análise detalha que foram exatos 201 empregos perdidos por homens que abusaram do poder no último ano, e ainda que houve um aumento de quase 50% de cargos ocupados por mulheres. Das 124 substituições, foram contratadas 54 mulheres e 70 homens.
Entre os principais denunciados estão, além de Weinstein, Roy Price (então presidente de cinema e TV da Amazon), Kevin Spacey, Matt Lauer, entre outros. Ao todo, os 201 que sofreram algum tipo de punição pelos seus atos foram acusados por um total de 920 denunciantes, entre homens e mulheres.
O #MeToo tomou força a partir do fim do ano passado, quando outras denúncias seguiram o exposé contra Weinstein publicado tanto pelo New York Times quanto pela New Yorker. Após centenas de mulheres unirem-se para formar uma rede de apoio a favor de trabalhadoras desfavorecidas ou com baixas condições, a organização passou a pedir também por melhores condições de trabalho e equiparação salarial.
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