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    Dwayne Johnson revela que quase desistiu de Rampage - Destruição Total por causa do triste desfecho original

    Aparentemente nunca veremos o astro em um filme que não termine bem.

    Rampage - Destruição Total é mais um clássico exemplar de um "subgênero" muito em voga atualmente: o dos filmes estrelados por Dwayne Johnson. Além de ressaltar o carisma do astro de Hollywood e colocá-lo em situações fisicamente impossíveis - realmente impossíveis, visto que este é um filme de monstros gigantes -, Rampage também já é um sucesso das bilheterias (US$ 153 milhões arrecadados em uma semana), como a maioria das produções de The Rock. Mas a verdade é que este cenário quase não se concretizou uma vez que Johnson chegou a pensar em desistir de Rampage por causa do final original:

    ALERTA DE SPOILER!!!

    "Eles me enviam o roteiro e eu começo a ler. E no final – George [amigável gorila albino transformado em máquina de matar que Johnson, na pele do primatologista Davis Okoye, tenta salvar] morre! Fiquei tipo, 'Não. Será que eu perdi algo? George não pode morrer'. Retorno ao roteiro e sim, ele morre. Não gosto de finais tristes. A vida já faz isso – não quero isso nos meus filmes. Quando os créditos rolam, quero me sentir ótimo [...] Tivemos uma grande reunião onde me deram todo tipo de razões pelas quais eles achavam que George deveria morrer. 'Ele se sacrifica salvando o mundo ao matar os animais que queriam machucar a humanidade, ele se sacrifica como um soldado valente'. Ok, mas isso é um filme! Nós temos um crocodilo do tamanho de um estádio de futebol – não estamos fazendo O Resgate do Soldado Ryan", sentenciou Johnson, em entrevista à Rolling Stone.

    10 curiosidades sobre Dwayne Johnson

    A revelação não só demonstra como Rampage poderia ser um filme completamente diferente como também reafirma a extensão da influência que Johnson possui em Hollywood. O ex-lutador de MMA atingiu um patamar em sua carreira onde ele pode escolher o encerramento das produções nas quais vai participar. Johnson chegou onde chegou por causa de um cuidadoso e exitoso planejamento de cada passo dado, o que inclui declinar convites para atuar em produções cujos finais não o agradem. Em uma era em que atores são substituídos para que franquias possam continuar reinando, Johnson transformou-se na própria marca registrada: "Durante anos construí uma confiança com o público em que eles vão ao cinema para ver meus filmes e se sentirem bem. Então, de vez em quando, você tem que dizer: 'Você terá que achar outro ator. Nós teremos que resolver o problema ou não farei o filme'", declarou The Rock.

    Para os estúdios, a escolha é óbvia: manter Johnson de qualquer jeito em suas obras. Afinal de contas, The Rock é um dos atores mais lucrativos da indústria, cujos longas já arrecadaram mais de US$ 9 bilhões ao redor do mundo. Desse modo, o custo de modificar um roteiro - e sacrificar detalhes narrativos que poderiam ser, ainda que não garantidamente, teoricamente mais aclamados pela crítica - é muito, mas muito menor do que o de perder Johnson. Em cartaz nos cinemas brasileiros com o próprio Rampage, o astro também trará seu Arranha-Céu: Coragem Sem Limites para nosso país no dia 12 de julho.

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