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Já imaginou a quantidade de informações pessoais que gigantes como Google, Facebook e Microsoft têm sobre você? O assunto polêmico costuma levantar diversas discussões dentro e fora da internet, principalmente a respeito do destino que as companhias dão aos dados privados de seus clientes. E a mais nova empresa a entrar no debate foi a Netflix, que precisou se explicar após expor alguns de seus assinantes no Twitter, na última segunda-feira, 11.
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Na publicação, a página americana da plataforma de streaming disse: "Às 53 pessoas que assistiram 'O Príncipe do Natal' todos os dias nos últimos 18 dias: Quem machucou vocês?". Entendida por alguns seguidores como piada, a mensagem foi considerada ofensiva por boa parte deles, que logo iniciaram questionamentos sobre quem tem acesso a informações tão privilegiadas dos clientes, a ponto de serem publicadas na rede social. A Netflix US coleciona quase cinco milhões de seguidores no Twitter.
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Trevor Timm, diretor executivo da Freedom of the Press Foundation (Fundação da Liberdade de Imprensa, em tradução livre), foi um dos primeiros a responder o post levantando perguntas, entre elas: "Quantos empregados têm acesso ao hábito de visualização das pessoas? Existe algum tipo de controle sobre como eles podem acessá-lo ou em que ele pode ser usado? Por que eles estão publicamente evergonhando clientes?".
Logo depois da chuva de respostas, a Netflix lançou uma nota oficial se explicando e negando compartilhar tão facilmente dados individuais (via EW).“A privacidade de visualização dos nossos clientes é importante para nós. Essa informação representra dados gerais da tendência de consumo, não informações pessoais específicas de indivíduos identificados", disse. Vale lembrar que a produtora de Stranger Things e House of Cards também falou publicamente sobre um seguidor que teria assistido 357 vezes a animação Bee Movie em 2017.
A empresa revelou recentemente que transmite mais de um bilhão de horas ao seus clientes por semana, além de anunciar que pretende aumentar para US$ 8 bilhões o investimento em conteúdo em 2018 - superando os US$ 6 bilhões do ano passado.