Originalmente, Thor: Ragnarok seria o filme mais curto do Universo Cinematográfico Marvel. De fato, o diretor Taika Waititi chegou a revelar que previa uma duração de 1h40 para o seu filme. No entanto, o corte que chegou aos cinemas é 30 minutos maior do que o desejado - algo que, segundo o cineasta, se deve à adição de mais humor:
"Estávamos com 100 minutos [na época da Comic-Con]. Nós tínhamos acabado as refilmagens, então nós sabíamos que incluiríamos mais coisas, mas era um cenário em que eu esperava que ficássemos na faixa dos 100 minutos, não passando das duas horas [...] Depois da Comic-Con, nós decidimos colocar boa parte das piadas cortadas de volta", explicou Waititi (via ComicBook).
A decisão de lançar essa espécie de "versão do diretor" com meia hora a mais de comédia parece ter surtido o efeito desejado pelo realizador e pelo produtor Kevin Feige. A boa recepção do público de San Diego às cenas de humor apresentadas no trailer motivou a manutenção das piadas, que fazem com que o tom sombrio, pomposo e dramático de Thor e Thor: O Mundo Sombrio sejam completamente esquecidos - e, segundo a crítica 4 estrelas do AdoroCinema, não há cenário melhor do que este para Ragnarok.
Na finalização da trilogia, é possível encontrar um deus do trovão (Chris Hemsworth) mais zueiro do que nunca, encaixando-se perfeitamente no humor non-sense empregado por Waititi em filmes como O que Fazemos nas Sombras e Uma Fuga para a Liberdade. Assim - ainda segundo a avaliação do AdoroCinema -, "Thor: Ragnarok tem como principal mérito o fato de não se levar a sério. E isso não tem relação nenhuma em ser mal feito. Apenas sabe que sua função básica é entreter e desenvolver o universo".
Coestrelado por Cate Blanchett, Mark Ruffalo, Tessa Thompson, Jeff Goldblum, Idris Elba e Anthony Hopkins, a comédia de ação Thor: Ragnarok está em cartaz nos cinemas brasileiros.
