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    Death Note: Produtor defende a adaptação de críticas sobre embranquecimento

    Antes da estreia, o filme estrelado por Nat Wolff está sendo acusado de escalar atores brancos em personagens não-caucasianos.

    Depois de Doutor Estranho, A Vigilante do Amanhã e Punho de Ferro, mais uma obra está sendo acusada de promover o embranquecimento de personagens não-caucasianos: a versão hollywoodiana de Death Note.

    Adaptação do anime japonês de mesmo nome, o filme traz Nat Wolff como o protagonista Light Yagamii, estudante que descobre um sinistro caderno capaz de matar as pessoas que têm o nome escrito em suas linhas. Logo após o lançamento do trailer, uma petição online pediu boicote à produção.

    Em entrevista para o BuzzFeed, o produtor Roy Lee ficou chocado com tal reação: "Eu poderia entender essas críticas... se nossa versão de Death Note fosse ambientada no Japão e tivesse personagens japoneses ou descendentes de japoneses. É uma interpretação numa outra cultura, então há mudanças. Algumas pessoas vão gostar, outras não. Dizer "embranquecimento" é até ofensivo. Um dos nossos três protagonistas é afro-americano!"

    Dirigido por Adam Wingard (Bruxa de Blair), o filme ainda tem Margaret Qualley, Willem Dafoe, Lakeith Stanfield, Paul Nakauchi e Shea Whigham no elenco.

    Death Note chega à Netflix no dia 25 de agosto.

     

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