A primeira vez que a Marvel utilizou o recurso da "cena pós-créditos" foi em Homem de Ferro. De fato, o Universo Cinematográfico Marvel começou justamente nesta sequência, quando Nick Fury (Samuel L. Jackson) aparece pela primeira vez para apresentar a Iniciativa Vingadores para Tony Stark (Robert Downey Jr.). Ainda que não tenha sido uma inovação da Marvel, a estratégia narrativa, de lá para cá, tornou-se tradicional dentro do gênero cinematográfico dos super-heróis. E foi justamente por causa disso que o diretor James Mangold decidiu não inserir sequência alguma depois dos créditos finais de Logan.
"A única forma de fazer um filme diferente era tentar fazê-lo de forma diferente. Então eu fui bem enfático ao dizer: 'se os outros filmes fazem de um jeito, nós iremos na contramão'. Se normalmente há a aparição surpresa de um personagem ou uma cena pós-créditos, nós não faremos isso", revelou Mangold ao Toronto Sun. "De fato, o que são essas cenas a não ser comerciais para o filme seguinte? Nós tentamos fazer um filme que começa e termina do seu próprio jeito. Não havia mais nada a dizer porque já tínhamos dito tudo", completou o diretor.
Ainda, Mangold comparou a necessidade de incluir uma cena pós-créditos com a obrigação de servir sobremesa após o jantar, declarando que a imposição deste recurso narrativo como uma regra era uma "razão boa o suficiente para não fazer isso". Passado no ano de 2029, em uma época onde os mutantes são apenas uma lembrança distante, Logan traz a última aventura de Hugh Jackman como Wolverine. Coestrelado por Patrick Stewart, Dafne Keen e Boyd Holbrook, o longa está em cartaz nos cinemas brasileiros e ganhou cinco estrelas na crítica do AdoroCinema.
