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    Wagner Moura fará pausa na atuação após segunda temporada de Narcos

    Ator deseja se recuperar de Pablo Escobar e se dedicar ao seu primeiro trabalho como diretor.

    Jason LaVeris / Getty Images

    Wagner Moura já é reconhecido e adorado no Brasil há tempos, mas é com Narcos que o ator consolida sua fama e sua competência em terras internacionais. Sua interpretação do narcotraficante Pablo Escobar arranca elogios desde a primeira temporada, mas é com a segunda – que estreia na Netflix nesta sexta-feira, dia 02 de setembro – que o ator ganha seu merecido destaque, e o personagem brilha. Após uma experiência de imersão completa para viver o colombiano, Wagner Moura fará uma pausa de pelo menos um ano na carreira, a fim de se recuperar. Não apenas fisicamente.

    Em entrevista concedida à Variety, Moura destacou que viver Pablo Escobar concedeu a ele um destaque importante na mídia internacional. "Agora as pessoas dizem, 'Este é o cara que fez o Pablo', e não 'Este é aquele cara brasileiro'", declarou, afirmando que pretende dar foco ao filme que vai dirigir, uma cinebiografia de Carlos Marighella, durante os próximos meses:

    "Interpretar Pablo foi uma coisa muito forte. Estou feliz de não ter que trabalhar como ator pelo menos no próximo ano. Qualquer coisa que eu fizesse estaria completamente impregnada pelo Pablo. Preciso me libertar dele por um tempo."

    Moura vai fazer sua estreia na direção em Marighella - O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo, projeto anunciado em 2013 que adapta o livro homônimo do jornalista Mário Magalhães. "É para ser xingado ainda mais" brincou o ator em entrevista à edição de setembro da revista GQ. A Variety informa que o filme começará a ser rodado em janeiro.

    A segunda temporada de Narcos narra o fim da caçada a Pablo Escobar, mas não o fim do narcotráfico ou da 'guerra às drogas'. Mas, mesmo sem ele, a série deixa o caminho aberto no fim da temporada para dar sequência à história. 

    "A série é sobre as escolhas (que os EUA fizeram) na guerra às drogas – de lidar com isso como se fosse um problema de fornecimento", explica José Padilha, produtor executivo. "Então nós vamos a Colômbia e matamos os traficantes. Mas eles não podem impedir enquanto houver demanda. E é por isso que a série nunca vai acabar."

    Leia a nossa crítica

     

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