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Vaias para Cláudio Assis
Por mais que seu novo filme, Big Jato, não tenha estreado no circuito comercial, o diretor Cláudio Assis foi uma das personalidades do ano, pelo lado negativo. Tudo porque, ao apresentar seu novo filme no Festival de Brasília, recebeu uma vaia ensurdecedora, que o impediu de falar a cada nova tentativa. O ocorrido foi consequência do que havia acontecido semanas antes, quando o diretor estrelou um verdadeiro vexame em um debate sobre Que Horas Ela Volta? no Recife, onde ridicularizou a presença de mulheres na direção diante de Anna Muylaert, diretora do longa-metragem. O caso ganhou repercussão nacional, Assis e o colega Lírio Ferreira foram suspensos por um ano na Fundação Joaquim Nabuco e, por mais que Muylaert os tenha perdoado publicamente, o público não deixou a situação passar em branco.
Em tempo: Big Jato foi o grande vencedor do Festival de Brasília, com cinco troféus. Mas, apesar de ter ganho o Candango de melhor filme, Cláudio Assis não levou o de melhor diretor.
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Antes tarde do que nunca
Quando o AdoroCinema foi lançado, há 15 anos, já havia uma notícia que falava do adiamento de Chatô. Pois não é que, após 20 anos de espera, o filme enfim chegou aos cinemas? Outro filme nacional perdido no limbo que enfim chegou ao circuito comercial foi A Hora e a Vez de Augusto Matraga, premiado no Festival do Rio 2011.
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Um novo meio de ver filmes
Quem acompanha o universo das séries já tinha se habituado a acessar a Netflix para acompanhar House of Cards, Orange is the New Black, Narcos, Demolidor e outras tantas produções de sucesso. Só que, neste ano, a Netflix decidiu investir também em filmes e lançou, apenas em sua plataforma, duas produções próprias: Beasts of No Nation e The Ridiculous Six.
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Dose dupla (ou tripla)
Alguns diretores apareceram várias vezes no circuito cinematográfico brasileiro ao longo de 2015. É o caso de Angelina Jolie e Naomi Kawase, que lançaram dois filmes cada: Invencível e À Beira Mar; O Segredo das Águas e Sabor da Vida. Mas o recordista é mesmo Murilo Salles, que lançou três filmes de uma só vez: O Fim e os Meios, Passarinho Lá de Nova York e Aprendi a Jogar com Você.
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Desfecho frustrante
Quem leu a trilogia literária sempre disse que o final de Jogos Vorazes era épico, mas o que se viu nas telonas não foi bem isto. Seja pela decisão em dividir o livro em dois filmes ou pelos próprios equívocos na condução do capítulo final, fato é que Jogos Vorazes: A Esperança - O Final ficou bem aquém do que se esperava. Não foi à toa que teve a menor bilheteria dos quatro filmes da franquia.