Há mais de 30 anos, ela viveu uma das personagens mais icônicas de todos os tempos, sem contar em um símbolo desejado pelos homens e copiado pelas mulheres. Estamos falando de Carrie Fisher, que catapultou a sua carreira com Guerra nas Estrelas.
Mas até mesmo a Princesa Leia não está imune às pressões de Hollywood. Em 1983, por exemplo, Fisher apareceu com o famoso biquíni dourado como a Leia escrava de Jabba, o Hutt em O Retorno de Jedi, se tornando um ícone sexual dos anos 80. Para isso, ela foi obrigada a emagrecer para o papel.
Provando que os tempos não mudaram, atualmente, a atriz passou pela mesma situação para aparecer no aguardado Star Wars - O Despertar da Força. Ela afirmou à revista Good Housekeeping que os estúdios "não querem contratar eu toda - somente três quartos de mim", por isso, se sentiu obrigada a fazer dieta e exercícios, perdendo 15 quilos antes de aparecer em cena.
"Nada muda, é uma coisa movida a aparência", disse. "Estou em uma indústria na qual a única coisa que importa é peso e aparência. Isso é tão caótico. Eles podem até dizer 'fique mais nova', porque é muito fácil".
Ainda criticando a postura de Hollywood, a atriz de Guerra nas Estrelas disparou: "Tratamos beleza como uma realização e isso é insano. Todo mundo em Los Angeles diz, 'Oh, você está linda', e os ouvimos dizer que você perdeu peso. Nunca é 'Como você está?' ou 'Você parece feliz!'".
Recentemente, inclusive, Carrie disse à protagonista do novo filme, Daisy Ridley, que ela deve "lutar pela sua roupa" e não deixar que a vistam de escrava. Afinal, pela primeira vez, a franquia Star Wars terá uma mulher no papel principal, como heroína, e o diretor J.J. Abrams espera que este possa ser "um filme em que as mães também levassem suas filhas".
Poderemos conferir a atuação de Fisher - agora como General Leia Organa Solo - em Star Wars - O Despertar da Força, no dia 17 de dezembro.