A Torradeira Valente (1987)
TOMATOMETER: 75%
Já conquista pelo título (The Brave Little Toaster ou “A Pequena Torradeira Valente” no original). Mas melhora, quando você conhece o grupo de amigos envolvidos nessa aventura: uma torradeira, um cobertor, uma abajur, um rádio e um aspirador de pó! Juntos, eles vão embarcam em uma jornada rumo à cidade grande com o objetivo de encontrar seu “mestre” (um menino), que os “abandonou” em uma cabana na floresta.
O filme seria dirigido inicialmente por John Lasseter (batendo na trave de novo) – mas acabou indo parar nas mãos do pouco conhecido Jerry Rees. O (futuro) comandante de Toy Story tinha panos de fundir as técnicas de animação feita à mão com imagens geradas por computador na composição dos personagens, num formato inédito para a época.
Mas os executivos (que só pensavam em computação gráfica) deram para trás quando descobriram que a mistura não baixaria os custos de produção em comparação com um filme feito todo em CGI (ok, eles pensavam em reduzir custos também). Lasseter foi demitido e a equipe que já estava no projeto resolveu dar cabo do trabalho de forma independente – sem nenhum tipo de computação, no fim das contas.
O crítico do Film Freak Central resumiu o longa como “Blade Runner para crianças”. Então, tá.