Com a estreia próxima de Velozes & Furiosos 7, tem surgido um debate sobre os limites da reconstrução digital de atores. No caso, as filmagens foram concluídas com a ajuda de computadores, que criaram cenas digitais com o falecido Paul Walker. De acordo com as primeiras reações ao filme, o resultado é excelente - nenhum crítico conseguiu apontar qual cena foi feita com o Paul Walker real, e quais foram criações virtuais. (Talvez essa nem seja a intenção, aliás).
Mas as empresas de efeitos especiais que trabalharam em Velozes & Furiosos 7 se recusaram a comentar o trabalho, mostrando que o assunto ainda é tabu e deixa muita gente desconfortável. Aliás, ninguém quer sugerir que um dia os atores em carne e osso serão substituídos por efeitos computadorizados... Ou seria este o caso?
Afinal, resultados muito bons já foram obtidos com reconstrução em Gladiador (quando o ator Oliver Reed faleceu), e o CGI já criou seres realistas a partir de movimentos humanos (como Gollum de O Senhor dos Anéis, ou os macacos ultra realistas de Planeta dos Macacos - O Confronto). Filmes como Simone e O Congresso Futurista sugerem que, no futuro, atores podem ser escaneados e dispensados da filmagem - seus avatares virtuais farão o trabalho por eles.