Já viu? Um clássico de ficção científica visualmente deslumbrante e imperdível para os fãs de A Origem
Ana Pilato
Ana Pilato
Fanática por filmes e séries, Ana possui um acervo de informações aleatórias sobre cultura pop e gosta de encarar câmeras imaginárias como se estivesse em Fleabag ou The Office.

Muito antes do longa de Christopher Nolan, a manipulação mental foi explorada no cinema de uma forma visualmente poderosa.

Não é nenhuma surpresa que A Origem seja um dos filmes mais famosos da década de 2010. Afinal, Christopher Nolan não apenas apresenta um tema complexo de uma forma adequada para as massas, como também reforça a manipulação mental com um poder visual raramente visto no cinema. E, no entanto, ele só reinventou a roda até certo ponto.

Muito antes dele, cineastas abordaram o conceito de diversas maneiras. E um deles foi pelo menos tão ambicioso quanto Nolan na hora de contar sua história de uma forma visualmente sofisticada: Douglas Trumbull foi considerado uma lenda da animação e dos efeitos especiais, e garantiu que clássicos como 2001 - Uma Odisseia no Espaço e Blade Runner tivessem a aparência que tinham. Em algum momento, não era mais suficiente apenas deixar sua marca visual nos filmes, e assim ele finalmente assumiu a cadeira de diretor.

Sua estreia na direção, Corrida Silenciosa, fez sucesso e se tornou um clássico muito querido, mas seu projeto seguinte desapareceu na obscuridade: Projeto Brainstorm, estrelado por Christopher Walken.

Projeto Brainstorm: Uma experiência extraordinária

Metro-Goldwyn-Mayer

Quando Lilian Reynolds (Natalie Wood) e Michael Brace (Walken) inventam uma máquina que lhes permite gravar facilmente pensamentos, sentimentos e experiências humanas em fita magnética e transferi-los para qualquer cérebro, rapidamente fica claro que possuem uma arma poderosa em mãos. Não é de se admirar que um investidor inescrupuloso queira vender o dispositivo para os militares, usando-o para lavagem cerebral.

Os fãs de Nolan não só reconhecerão paralelos no conteúdo de A Origem, mas também serão lembrados de outros filmes do diretor. Assim como o homem que repetidamente incorpora mudanças de formato em seus filmes para fazer com que impressionantes tomadas panorâmicas pareçam ainda mais épicas e maiores, Trumbull já havia brincado com as possibilidades do cinema décadas antes.

Ele filmou as cenas reais em diferentes formatos. O resultado: uma experiência envolvente que fica gravada na memória com imagens extraordinárias.

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