Existe algo simplesmente fascinante na busca por vingança como forma de reparação no cinema. E a prova disso são os inúmeros thrillers de “exército de um homem só”, incluindo grandes sucessos como John Wick, Busca Implacável e, claro, O Protetor.
O longa marcou o início da única franquia que Denzel Washington decidiu estrelar, alcançando três episódios de pura ação e suspense. Com Antoine Fuqua no comando, o filme recentemente celebrou 10 anos de seu lançamento nos cinemas e pode ser visto na Netflix, Max e Prime Video.
Equilibrando a balança
Sony Pictures
Robert McCall leva uma vida tranquila, trabalhando em um armazém e seguindo uma rotina que o leva todas as noites a um café e a uma jovem garota de programa, de quem é amigo. Porém, para livrá-la da máfia russa, o homem partirá em uma retaliação vigorosa usando seu passado como um habilidoso agente secreto.
Com um esquema de justiceiro bem básico, mas eficaz, O Protetor traz para as telonas o remake de um sucesso televisivo dos anos 80. Fuqua obscurece o desenvolvimento de uma abordagem espalhafatosa com um certo profissionalismo sofisticado em seu trabalho.
Assim, testemunhamos um vigilante que primeiro tenta melhorar a vida ao seu redor e a de sua comunidade antes de preservar a paz com balas. E quando se trata de usar armas, Fuqua atira violência estilizada, mas também maravilhosamente exagerada. Uma fórmula que continuaram a usar com bastante sucesso nas sequências subsequentes e que a solidificou como uma das sagas de ação do momento.
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