Há filmes que têm todos os elementos necessários para serem um sucesso, mas quando chegam aos cinemas se tornam um fracasso. Um dos maiores exemplos disso é O 13º Guerreiro (1999), filme de aventura com Antonio Banderas que buscou replicar o sucesso de Jurassic Park - Parque dos Dinossauros. O resultado foi um desastre!
O 13º Guerreiro, lançado em 1999, tinha John McTiernan por trás das câmeras. Ele havia levado ao cinema com sucesso títulos como O Predador (1987), Duro de Matar (1988) e Caçada ao Outubro Vermelho (1990). Banderas também triunfou com A Máscara do Zorro (1998).
A participação de McTiernan já era um grande atrativo, mas na fase final do filme ele abandonou o projeto e foi Michael Crichton quem assumiu a cadeira de direção. O 13º Guerreiro é vagamente baseado no romance Eaters of the Dead do próprio Crichton, também autor de Jurassic Park.
A história de O 13º Guerreiro segue Ahmed Ibn Fahdlan, interpretado por Antonio Banderas. Este embaixador árabe é expulso de suas terras e, em sua jornada, se depara com um grupo de guerreiros vikings vítimas de um ataque de feras. Uma cartomante os avisou: se não recrutarem outra pessoa de suas fileiras, morrerão. Desta forma, Ahmed se torna a única esperança de vencer a batalha.
Conflito de visões neste fracasso com Antonio Banderas
O 13º Guerreiro custou cerca de US$ 160 milhões, mas arrecadou apenas mais de US$ 61 milhões mundialmente. Foi um fracasso comercial. Também não convenceu a crítica, que destacou uma trama muito fraca apesar do bom ambiente, dos cenários e dos figurinos.
Os primeiros 18 segundos do filme já revelam o que aconteceu para um projeto como esse dar tão errado. Os créditos de abertura descrevem o filme como uma "produção de Crichton/McTiernan". Isso, como aponta Collider, já sugere duas visões opostas. E, claro, prejudicou o resultado final do filme.
Quem assistir O 13º Guerreiro vai notar que as cenas de ação e a atmosfera do filme são feitas com maestria, mas tudo isso vai por água abaixo quando estranhas reviravoltas na história e movimentos confusos de câmera aparecem.
McTiernan, devido a um orçamento excessivo e testes de câmera catastróficos, abandonou o projeto. Crichton supervisionou as filmagens subsequentes, mas suas ideias eram difíceis de combinar com as de seu antecessor. Aparentemente, a produção do filme foi tão problemática que teve dois finais: Após a fera que ataca os vikings ser derrotada, Crichton decidiu incluir uma sequência de ação desnecessária por alguns segundos.
Como sempre, cabe ao espectador criar sua própria opinião: O 13º Guerreiro está disponível no catálogo do Disney+.
*Conteúdo global AdoroCinema
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