O remake de O Corvo, lançado trinta anos após o filme de Brandon Lee (e seu trágico acidente), não está tendo um bom começo. Parte da crítica internacional o classificou como “desnecessário e esquecível” apontando que a obra faz “todas as escolhas erradas”. Essa percepção geral ainda ganha mais combustível pelo fato de que Alex Proyas, o diretor do filme de 1994, está terrivelmente desapontado com a mera existência desse remake.
Proyas não se calou nem por um segundo sobre esse novo filme, afirmando que preferia que ele não tivesse sido feito. E chegou até a postar críticas ruins sobre a produção no Letterboxd. No entanto, para Molly Hassell, produtora de O Corvo, é muito surpreendente que o cineasta não aceite o filme, como ela disse ao The Hollywood Reporter:
Isso deve deixar as pessoas orgulhosas. Estou surpresa por não deixar o diretor original mais orgulhoso, porque é um passo em uma direção diferente, mas um passo necessário para falar sobre temas antigos como amor e perda
Definitivamente, é uma maneira ingênua de ver as coisas: Proyas, em 2019, já havia declarado que acreditava que um remake não deveria ser feito porque era o legado de Brandon Lee, e tinha que ser tratado com respeito. Pelo menos ele pode ficar tranquilo: tudo parece indicar que esse novo filme, dirigido por Rupert Sanders, entrará para a história como uma mera nota de rodapé, assim como as três continuações e a série de TV baseada no filme de 1994.
Protagonizado por Bill Skarsgård e FKA Twigs, O Corvo está em cartaz nos cinemas.
*Conteúdo Global AdoroCinema