No cinema de ação, o espectador está sempre em busca de outra nova tendência capaz de surpreendê-lo. Em algum momento, nos cansaremos da beleza estilizada e polida que oferecem John Wick e todos aqueles que tentam copiá-lo - assim como aconteceu com a saga de Jason Bourne.
Em A Supremacia Bourne, sequência do incrível sucesso estrelado por Matt Damon e desenhado pelo roteirista Tony Gilroy, Paul Greengrass substitui Doug Liman na direção e traz sua personalidade frenética e cheia de vida para o blockbuster, que comemora 20 anos desde seu lançamento nos cinemas e pode ser visto no Disney+, Prime Video e Telecine.
Na segunda parcela da trilogia, Bourne já se lembra de alguns detalhes de sua vida, sempre mantendo sua identidade em segredo. Mas quando sua namorada é morta e ele passa a ser caçado por um inimigo misterioso, Bourne deverá enfrentar a CIA - que colocou um alvo em sua cabeça - e continuar investigando o passado que decidiu deixar para trás.
O longa entrega um herói que consegue ser plausível e moralmente complexo, com habilidades de resolução bem acima da média que não são usadas para se exibir, mas para sobreviver a mais um dia de perseguição constante. Greengrass realça bem essa sensação com seu estilo visual, criando sequências muito mais claras e eficazes do que aquelas feitas por seus imitadores que viriam depois.
O ritmo acelerado e a determinação em manter sempre um pé no realismo preservam A Supremacia Bourne como uma boa expansão do original - e uma das melhores sequências deste século.
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