Pode soar como um precursor de Pocahontas, Avatar e similares - até porque, pelo menos à primeira vista, as semelhanças com sucessos de bilheteria de Hollywood são difíceis de ignorar. No final, porém, Quando é Preciso Ser Homem é de uma dureza quase incomparável que arranca o chão do público.
O diretor de Uma Voz nas Sombras, Ralph Nelson, mistura o melhor do faroeste e dos thrillers de guerra em uma adaptação do brutal massacre de Sand Creek, em 1864. Ele não apenas se baseou em imagens grandiosas e poéticas, mas também em representações explícitas de atrocidades que ficaram permanentemente gravadas na memória coletiva.
Quando é Preciso Ser Homem seria ainda mais chocante
O filme conta a história de Cresta Marybelle Lee (Candice Bergen) e do jovem soldado Honus Gant (Peter Strauss), que, diante de um ataque ao qual são os únicos a sair com vida, não têm escolha a não ser fugir para o deserto e lutar juntos pela sobrevivência.
Quando é Preciso Ser Homem é um filme emocionante - ou ao menos deveria ser, afinal, Nelson não pretendia que a produção encobrisse de forma alguma o massacre devastador. No entanto, o fato de ele confiar em representações excessivamente cruéis de violência foi algo que o público não gostou de jeito nenhum, fazendo com que o filme de - originalmente - 135 minutos fosse encurtado.
A única versão lançada oficialmente tem pouco menos de duas horas, mas no final, mesmo as extensas modificações não mudaram o fato de que o filme ainda é difícil de digerir, capturando eventos tão trágicos como um memorial cinematográfico.
Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!