Dirigido pela falecida Antonia Bird, Mortos de Fome foi recebido com indiferença em 1999. Nos Estados Unidos, faturou pouco mais de 2 milhões de dólares - com um orçamento de 12 milhões.
Nos bastidores, a produção foi particularmente agitada. “Foi uma filmagem muito difícil”, revelou Guy Pearce enquanto promovia Sequestro no Espaço em Paris em 2012. "As decisões foram políticas. Tivemos que nos rebelar e impor uma terceira diretora, Antonia. A primeira havia sido demitida após 15 dias de filmagem. Tivemos muitos problemas, inclusive com a trilha sonora do filme, porque a Fox queria Michael Nyman."
Entre as razões que explicam o fracasso nos cinemas: a incapacidade do estúdio em vender o filme de maneira adequada. É um faroeste? Em certo sentido, sim, mas não só isso. Um autêntico filme de terror? É evidente que sim, mas isso seria demasiado simplista. Um filme político? Absolutamente. Tudo isso de uma vez? Certamente. Uma obra inclassificável que combina vários gêneros, sem pertencer a nenhum em particular.
Esta é a história de Mortos de Fome
Durante o inverno de 1847, um grupo de imigrantes a caminho da Califórnia fica preso na neve, em uma região isolada e de difícil acesso. Depois de terem esgotado suas provisões, eles não têm outra escolha além de recorrer ao canibalismo.
Cheio de humor ácido feroz, momentos de puro terror, planos alucinantes e uma trilha ao mesmo tempo excêntrica e assustadora, Mortos de Fome também se beneficia de um elenco de titânio: Robert Carlyle, Pearce, Jeffrey Jones, David Arquette e até Neal McDonough.
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