A destruição da Terra é um tema que já foi levado muitas vezes às telonas, mas há um filme em particular que é bastante fiel ao que poderia aconteceria na vida real. Em maio de 2023, um cientista confirmou e elogiou o desempenho de Impacto Profundo, coincidindo com o 25º aniversário do filme de 1998.
Dirigido por Mimi Leder, o longa fala sobre um momento em que o mundo está se preparando para a chegada de um cometa que deverá impactar toda a vida na Terra. A catástrofe é mostrada através de três pontos de vista: a do adolescente Leo (Elijah Wood), a repórter Jenny (Tea Leoni) e o presidente dos Estados Unidos da América (Morgan Freeman).
Clark Chapman, cientista e astrônomo da Fundação B612, uma organização sem fins lucrativos que protege a Terra de cometas, asteróides e outros objetos próximos à Terra (NEOs), destacou a precisão de Impacto Profundo. Mas a fonte mais detalhada do filme foi fornecida pelo cientista planetário e professor de física da Universidade da Flórida Central, Joshua Colwell, que ajudou a produzir o filme.
O desafio de fazer um filme o mais realista possível
“Não é difícil ser mais preciso cientificamente do que a maioria dos filmes de ficção científica”, disse Colwell ao Salon. Ele observou que os diretores, produtores e roteiristas do filme tomaram a decisão de tornar o filme o mais realista possível. Isto significou incluir muito tempo entre a descoberta do cometa e o seu impacto na Terra, tornando o tamanho e as características do cometa realistas, e tornando o impacto e a física por trás dele mais aceitáveis.
“O filme retrata tanto a tentativa de desviar o cometa como também a criação de uma arca subterrânea para abrigar um grande número de pessoas e sobreviver aos efeitos catastróficos duradouros do impacto”, disse Colwell. “Ambas são atividades plausíveis, mas exigem enormes recursos e muito tempo para serem realizadas.”
“Garoto, qual é o seu problema?”: Morgan Freeman expulsou esta estrela da Marvel de um sucesso de Robert De NiroSidney Perkowitz, professor de física da Emory University em Atlanta, também elogiou o filme:
Tem a melhor combinação razoável de ciência sólida, bons efeitos especiais, uma história dramática e um vislumbre do que o impacto de um cometa significaria para as pessoas, individual e globalmente. Acho que isso é o mais próximo da realidade que um filme de ficção científica pode chegar
Deep Impact teve um orçamento de US$ 80 milhões e arrecadou cerca de US$ 350 milhões em todo o mundo, tornando-se um sucesso de bilheteria. Os críticos, no entanto, não reagiram muito positivamente ao filme. O consenso da imprensa especializada é: "uma onda gigantesca de melodrama afunda as chances de Impacto Profundo ser o filme-catástrofe memorável que aspira ser." Os cientistas, como você pode ver, não pensam o mesmo.
*Conteúdo Global AdoroCinema
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