O cinema pode aprender várias coisas com os videogames. O fervor dos níveis de uma aventura de plataforma, ou mesmo a tensão ou frustração de ficar preso numa fase do jogo são alguns dos aspectos replicados muito bem um filme que, na verdade, não adapta nenhum videogame: No Limite do Amanhã.
Viva. Morra. Repita.
O espetáculo de ação e ficção científica liderado por Tom Cruise e Emily Blunt e dirigido por Doug Liman continua a preservar seu brilho mesmo dez anos após seu lançamento nos cinemas. Hoje, podemos vê-lo na Max e no Prime Video.
Cruise vive William Cage, especialista em relações diplomáticas forçado a se juntar a um pelotão para uma ofensiva - que resulta na morte de todos, incluindo ele. Mas, de alguma forma, Cage ressuscita e retornar ao início daquele mesmo dia. Ao perceber que está preso em um loop temporal, ele recorre à ajuda da implacável guerreira Rita Vrataski (Blunt).
Liman é o tipo de diretor capaz de entregar filmes como A Identidade Bourne, Sr. e Sra. Smith e o recente remake Matador de Aluguel, do Prime Video. Além, claro, de ser um dos parceiros de confiança de Cruise, que em grande parte deste século confiou sua carreira a cineastas muito confiantes e com grandes ideias.
O fato é que a sociedade funciona maravilhosamente bem em No Limite do Amanhã, com uso magistral daquilo que Cruise é capaz de fazer muito além da ação física. O ator consegue brilhar mesmo quando um personagem está completamente sobrecarregado ou frustrado com uma situação impossível, seja na trama de uma elite secreta obcecada por sexo ou, neste caso, uma guerra alienígena na qual deve morrer repetidas vezes.
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