A Hollywood de hoje geralmente almeja ir além em termos econômicos. Ela até precisa. Mais investimento, mais desperdício, mais franquias para obter mais lucro. E quando algo sai do que se espera que seja um círculo vicioso que nem sempre é cumprido, o pânico se instala. Mas há muitas razões pelas quais um filme pode ficar aquém do esperado, mesmo que seja bom.
Esse é perfeitamente o caso de Star Trek: Sem Fronteiras, uma sequência subestimada da grande franquia de ficção científica. O terceiro filme do remake iniciado em 2009, que contou com Chris Pine, Zachary Quinto e Zoe Saldaña no elenco, e que dessa vez foi dirigido por Justin Lin. Hoje, essa proposta sensacional pode ser vista no serviço de streaming Paramount+.
A USS Enterprise, a nave principal da Frota Estelar, retorna ao universo para proteger a Terra e os planetas aliados em nome da Federação Unida de Planetas. Liderada pelo Capitão James T. Kirk, a tripulação do cruzador de batalha enfrentará novos perigos que abalarão sua paz de espírito.
Com a nave praticamente destruída após um ataque pesado e sem meios de se comunicar, a equipe precisa enfrentar um novo inimigo feroz, Krall, que pertence a uma espécie alienígena avançada. Para impedir os planos cruéis do vilão, Kirk terá de reunir seus colegas de equipe e usar todo o seu potencial e recursos para resolver uma série de desafios. Enquanto tentam encontrar um caminho de volta à Terra, eles lutarão para cumprir sua missão de proteger o futuro da raça humana e preservar a harmonia entre as espécies.
Com J.J. Abrams passando para a competição galáctica com Star Wars: O Despertar da Força, a trilogia que ele iniciou precisava de novas mãos no comando. A tarefa coube a Justin Lin, que havia feito um trabalho fantástico conduzindo a franquia Velozes e Furiosos a um enorme sucesso, do qual ele se distanciou para fazer esse filme.
Explorando o desconhecido
Portanto, Star Trek: Sem Fronteiras tem uma sensação menos autoindulgente e séria do que seu antecessor e tenta recapturar uma sensação muito clássica da franquia. Aqui há um espírito aventureiro em ação, com contato com diferentes raças alienígenas, um problema para resolver com a nave e outro para resolver na civilização indígena do planeta desconhecido.
O filme também faz um bom trabalho ao desenvolver os personagens que foram tão bem repensados nas edições anteriores, além de elaborar as relações entre eles. O resultado é uma diversão fabulosa, visualmente espetacular e com um senso de admiração que nunca é demais. Sem dúvida, apesar de ter ficado aquém das expectativas comerciais (faturou menos que seu antecessor), merece uma sequência que já é adiada por quase uma década.
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