Em meados dos anos 80, Arnold Schwarzenegger era tudo em Hollywood. Seu corpo musculoso, seu rosto inexpressivo e seu sotaque quase identificável transformaram Conan, o Bárbaro e O Exterminador do Futuro em sucessos de bilheteria... e ele próprio a estrela mais inesperada da década. Durante 15 anos, a indústria cinematográfica curvou-se a seus pés e ele respondeu com filmes como Comando para Matar e O Predador, ambos parte do mesmo universo compartilhado. Bom, mais ou menos...
Os três filmes de ação icônicos que existem no mesmo universo e não fazíamos ideiaEm 1985, o astro de ação lançou Comando para Matar, filme com roteiro de Steven E. de Souza no qual ele assumiu o papel de John Matrix, um coronel especialista em artes marciais que deve derrotar todo o governo de um país sul-americano para recuperar sua filha. E o ditador do país em questão quer que Matrix viaje até Val Verde, seu local de origem, para matar o presidente em troca da vida de sua filha Jenny. Schwarzenegger se recusou a voltar para fazer uma sequência, mas não houve necessidade.
Dois anos depois foi a vez de O Predador, em que interpretou o holandês Schaefer, que acaba lutando contra um alienígena no meio de uma guerra em um país sul-americano. Acontece que, muitas pessoas (incluindo o próprio De Souza) estão convencidas de que não só isso acontece em Val Verde, mas que Schaefer é Matrix com outro nome. E um deles é, justamente, o roteirista original de Comando para Matar cujo roteiro mudou com o tempo, o autor de quadrinhos Jeph Loeb, que confirmou isso ao Alló Cine.
Não foi ideia nossa, mas achei que era uma boa ideia. O estúdio havia conseguido o roteiro de Predador e inicialmente pensaram que a melhor forma de fazer isso era torná-lo um Comando 2 (...) Se você assiste Comando para Matar e depois Predador, verá que é o mesmo personagem, mesmo que seu nome mude. Ele até usa a mesma roupa de camuflagem (...) Eu tenho uma versão do Predador na qual está escrito Comando 2
Aliás, em filmes posteriores ficou claro que a selva em Comando para Matar era a Guatemala e não Val Verde, embora seja claramente uma ideia posterior (e possivelmente construída para evitar este tipo de teoria). Isso não significa que o universo Val Verde não continuou avançando nas produções de De Souza, fazendo com que Duro de Matar 2, e séries como Asas de Aço, entre outras produções, tenham Val Verde seja como aceno no roteiro ou como parte fundamental disso. O que acha desse "universo compartilhado"?
*Conteúdo global AdoroCinema
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