Clint Eastwood fez diversos faroestes em sua carreira como ator e diretor - foi precisamente esse gênero que o ajudou a alcançar a fama mundial. Com Os Imperdoáveis, disponível na Max, Eastwood não apenas explora seu próprio passado como pistoleiro, mas também os mitos romantizados do gênero em si.
É disto que se trata Os Imperdoáveis
Na poeirenta cidade de Big Whiskey, uma garota de programa é espancada por dois homens e gravemente ferida no rosto com uma faca. Porém, o xerife Little Bill Daggett (Gene Hackman) não pensa em responsabilizá-los por isso.
Furiosas, as outras garotas de programa decidem oferecer uma recompensa a quem matar os dois homens. O jovem aspirante a pistoleiro Elroy Tate (Jaimz Woolvett) fica sabendo do assunto, mas não se atreve a enfrentar a dupla sozinho, e decide contratar o ex-pistoleiro William Munny (Eastwood), aposentado há muito tempo. Precisando do dinheiro, ele parte com Elroy e seu velho amigo Ned (Morgan Freeman) na caçada.
Um grande faroeste de Clint Eastwood
No longa, Eastwood traça um limite sob o gênero que uma vez fez dele uma estrela. Seu objetivo não é olhar para o passado com desdém, mas demonstrar uma visão incrivelmente sábia de que os homens só podem sobreviver no futuro se estiverem dispostos a evoluir.
William Munny é, portanto, um desenvolvimento adicional de seus pistoleiros anteriores. Um assassino cuja reputação o precede a quilômetros, que já foi temido por sua absoluta impiedade, mas que se isolou por mais de onze anos para se convencer de que se tornou uma nova pessoa.
Aos fãs de faroestes e Eastwood, é incrível ver como Os Imperdoáveis acaba com os clichês do gênero, desconstruindo o ator como um ícone de westerns ao se mostrar vulnerável e sofredor.
*Tradução de site parceiro do AdoroCinema
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