Menos de três meses se passaram desde o início de 2024, mas já houve tempo para alguns grandes filmes chegarem aos cinemas. Obviamente, ainda há muitos mais por vir e tudo indica que faltam apenas algumas semanas para podermos ver um dos títulos do ano que promete ser essencial para qualquer amante da sétima arte: Guerra Civil.
Guerra Civil é o novo longa de Alex Garland, cineasta responsável por títulos como Ex_Machina: Instinto Artificial, Aniquilação e Men - Faces do Medo. Com esses exemplares no currículo, é lógico que se tratava de um filme que já estava no radar de muitos cinéfilos, mas as primeiras opiniões que ele obteve nos levam a esperar algo realmente grande do filme estrelado por Kirsten Dunst, Wagner Moura e Cailee Spaeny.
Os aplausos dos críticos para Guerra Civil
Por enquanto, Guerra Civil estreou com 90% de avaliações positivas no Rotten Tomatoes, o que o coloca apenas abaixo de Ex_Machina entre as obras mais bem avaliadas de Garland. É verdade que ainda há muitas críticas por vir, mas as primeiras impressões são muito positivas, como demonstra esta opinião de Perri Nemiroff:
Guerra Civil é fenomenal. O último filme de Alex Garland é um filme de guerra totalmente absorvente. Uma peça épica, mas profundamente íntima, que utiliza a experiência e as motivações de um grupo de jornalistas militares para destacar a realidade profundamente arrepiante de viver num mundo que nunca aprende
Por sua vez, The Hollywood Handle garante que "é uma loucura, uma obra-prima e o melhor filme do ano até agora. Este filme é perfeitamente executado. Um retrato de tirar o fôlego do que resta em um território de guerra e como isso pode ser trágico. É assustador, vai deixar você na ponta da cadeira durante todo o filme".
Além disso, Robert Daniels do Screendaily acrescenta o seguinte: "Guerra Civil apresenta batalhas surpreendentes que chacoalham e zumbem, em primeiro plano por um desejo sombrio e diabólico de consumir, informar, esquecer e lembrar, capturado através de um poeta discordante que seria inteiramente admirável se não fosse tão difícil de digerir".
Diamond Films
Além disso, o colega do Espinof, Randy Meeks, também já teve a oportunidade de vê-lo e não poderia estar mais entusiasmado: "Podemos agora falar de Guerra Civil, o novo de Alex Garland, que é um dos melhores filmes dos últimos anos, o que há de melhor do seu diretor e que vai te deixar grudado na cadeira. Não perca em hipótese alguma".
Preste atenção também aos grandes elogios que ele recebe de Matt Zoller no RogerEbert.com: "Fui ver Guerra Civil com os braços cruzados, esperando odiá-lo, porque muitos filmes contemporâneos sobre a política americana feitos por cineastas estrangeiros parecem ter tirado a sua visão do mundo dos editoriais e dos maus tweets do New York Times. O filme mudou meus preconceitos", ressaltou sobre suas impressões.
"Um dos aspectos mais fascinantes (ou, se você não gosta, desconcertante) da Guerra Civil é que muitas vezes parece um artefato trazido ao nosso mundo por uma cultura popular futura que decidiu que finalmente é hora de fazer um filme de 'grande declaração' nos moldes de Apocalypse Now ou Nascido para Matar, mas para pessoas que se lembram de uma Guerra Civil Americana e têm perspectiva suficiente para considerar a compra de um ingresso para um blockbuster sobre o assunto", completa Zoller.
Nem tudo são flores sobre Guerra Civil
É claro que nem todas as opiniões sobre Guerra Civil são positivas e não seria surpreendente se acabasse por causar uma divisão significativa entre críticos e público. Por exemplo, aqui está o que Valerie Complex do Deadline diz sobre o trabalho de Garland:
Guerra Civil é uma oportunidade perdida. A visão do diretor de uma América fraturada, envolvida em conflitos, tem potencial para introspecção em nossas atuais divisões sociais. No entanto, a execução do filme, marcada por uma caracterização deficiente, uma narrativa sem brilho e uma confiança excessiva no espetáculo em detrimento da substância, deixou-me perplexo. Na sua tentativa de navegar pelas complexidades da guerra, do jornalismo e da condição humana, o filme encontra-se preso entre dois fogos, incapaz de causar o impacto profundo que aspira alcançar
Guerra Civil estreia nos cinemas brasileiros em 18 de abril.