No coração da floresta, perseguida pelos latidos de uma matilha de cães, uma raposa corre a toda velocidade, carregando seu filhote na boca. Pouco antes de ser baleada e morta por um caçador, ela consegue esconder o bebê ao pé de uma cerca. Graças a Mamãe Coruja, que o coloca sob suas asas, o filhote de raposa é adotado por uma adorável fazendeira, que lhe dá o nome de Dodó.
Ao mesmo tempo, na casa ao lado, o velho caçador Samuel Guerra adquire um novo cãozinho, Toby, que ele pretende treinar para rastrear todos os tipos de caça. Quando se encontram, Dodó e Toby rapidamente se tornam melhores amigos, sem suspeitar por um segundo que os cães de caça costumam matar raposas.
Um período complicado para a Disney
Lançado no início dos anos 1980, durante um período particularmente complicado para a Disney, cujos artistas se separaram por desentendimentos artísticos (Don Bluth, por exemplo, acabou deixando a empresa para fundar seus próprios estúdios e assinar filmes como Fievel - Um Conto Americano e Em Busca do Vale Encantado), o projeto O Cão e a Raposa conseguiu, no entanto, superar a discórdia para oferecer ao público uma linda história de amizade.
Adaptado de um conto de Daniel P. Mannix, que tinha um enredo muito mais sombrio do que o que conhecemos, o 24º clássico animado dos estúdios encantados é lembrado principalmente pelo adorável encontro de seus dois protagonistas e suas brincadeiras despreocupadas, mas também por uma cena que ainda é uma das mais dolorosas da história da Disney.
Uma das cenas mais tristes do estúdio
Estamos falando, é claro, da cena em que, depois de perceber que Samuel Guerra não hesitaria em atirar em sua raposa na primeira oportunidade, a fazendeira Viúva Tita decide levar Dodó para a floresta e se despedir dele. Ao som de uma música triste, acompanhada por um texto tristemente declamado pela pobre senhora, a cena é absolutamente comovente.
Portanto, não deixe de levar um lenço quando (re)descobrir essa adorável obra dos estúdios Disney com sua família!
O que as crianças vão adorar...
- Os personagens secundários do filme, em especial a Mamãe Coruja, que é tão reconfortante e cativante.
- A bela amizade entre Toby e Dodó quando são filhotes.
Com o que elas podem se preocupar...
- O malvado caçador e seu cachorro Chefe, cujos acessos de raiva e latidos selvagens são suficientes para preocupar os pequenos.
- O temível urso que ataca os personagens no final do filme, muito bem-sucedido e, portanto, bastante assustador.
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