Há 20 anos, Bruno (Vincent Cassel) e Malik (Reda Kateb) são responsáveis por duas organizações sem fins lucrativos em Paris que trabalham com crianças e adolescentes autistas. Eles têm a função de ajudá-los a se integrar ao mundo do trabalho. A parceria entre os dois amigos e a dedicação de ambos mostram uma realidade emocionante, fora dos padrões tradicionais. Essa é a premissa da comédia dramática Mais que Especiais, de 2019.
De Intocáveis a Tellement Proches, passando por Samba e Nos Jours Heureux, os cineastas franceses Eric Toledano e Olivier Nakache (que trabalham juntos desde o início) conseguiram, ao longo de sua filmografia, trazer obras unificadoras, socialmente comprometidas e profundamente humanas.
Às vezes engraçado e divertido, e às vezes profundamente comovente, Mais que Especiais está totalmente alinhado com essa tradição e, assim como seus antecessores, consegue explorar brilhantemente a maior qualidade dos dois diretores: a capacidade de criar um espírito de grupo entre várias pessoas que, a priori, são completamente opostas.
Aqui, os cineastas estão analisando associações que trabalham com pessoas com deficiência. É um mundo que muitas vezes é ignorado, mas que é rico o suficiente para permitir que sua mágica funcione mais uma vez.
“Em Intocáveis, o abismo que separava um jovem negro da periferia de um milionário branco e tetraplégico era vencido com abraços e piadas. Em Samba, as dores da imigração eram diluídas pelo esforço pessoal e a descoberta do amor romântico. Agora, as dificuldades diante dos casos das crianças são vencidas graças à persistência dos protagonistas que dizem ‘Eu vou encontrar uma solução’ para todo conflito”, aponta a crítica do AdoroCinema.
O resultado dessa produção pode ser conferido no catálogo do Telecine.
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