Em 2024, o diretor David Ayer retornou às telas com Beekeeper - Rede de Vingança, estrelado por Jason Statham, e, em 2016, ficou conhecido pelo controverso Esquadrão Suicida. Mas o que nem todos sabem é que a filmografia do cineasta também inclui outros sucessos e muitas obras mais bem avaliadas.
Um deles é Bright, filme de 2017 que pode ser definido como um coquetel em que se misturam filmes “buddy cops”, como Máquina Mortífera ou Bad Boys, com mundos de fantasia, como Warcraft ou Warhammer.
Tudo isso é ambientado em uma Los Angeles repleta de membros de gangues e criminosos, em que dois policiais, um humano e um orc, devem deixar de lado suas diferenças para fazer o trabalho e proteger um jovem elfo e uma misteriosa relíquia.
O cineasta já havia demonstrado seu talento para a execução de tramas de rua com grande sucesso em obras como Dia de Treinamento, em que foi o roteirista, ou Sem Trégua, ambas protagonizadas por policiais em patrulha em áreas complicadas.
A falta de realismo de Bright em seu roteiro acabou atrapalhando o trabalho de Ayer porque ele parecia mais ansioso em proporcionar ao espectador um “buddy cop” bastante sério e moral do um “show” de ação e fantasia com momentos cômicos que, possivelmente, os espectadores estavam ansiosos para ver depois do trailer. Mas apesar de tudo, esta é uma obra ideal para ver numa noite como a de hoje.
Provavelmente, Bright não é um dos melhores filmes de Will Smith, mas traz uma história que nos permite descobrir um mundo diferente e bastante único no que diz respeito aos sucessos de bilheteria. Foi também um dos primeiros sucessos de audiência da Netflix, e isso fica evidente em um design de produção que incentiva você a explorar seu universo.
Melhor recebido pelo público do que pela crítica
Bright arrebatou o público e convenceu a Netflix a continuar apostando neste tipo de proposta, embora sua sequência, inicialmente com sinal verde, não tenha chegado. Os bons números de audiência não corresponderam ao sucesso de crítica, com boa parte da imprensa garantindo não entrar na alegoria social que Ayer e a Netflix queriam fazer.
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