Uma das grandes empreitadas da Netflix há alguns anos não é apenas as inúmeras séries, mas também os filmes. Há algum tempo a empresa investe um milhão em produções cinematográficas (com grandes nomes e pretensões vencedoras do Oscar), mas desta vez parece que vai mudar, pois começarão a relaxar o ritmo.
É o que diz Ted Sarandos, co-CEO da plataforma, durante palestra em Nova York. Nele, alertou que é hora de frear um pouco a produção, pois é mais fácil licenciar conteúdos (tanto séries quanto filmes) de terceiros. Algo que, nas palavras do executivo, foi complicado durante alguns anos, o que os levou a esse frenesi pela própria produção.
"Levar pessoas ao cinema não é da nossa conta": Netflix bate o pé em estratégia para fazer filmesEsta situação foi causada pelo crescimento dos seus próprios SVODs pelas grandes empresas, o que levou a uma era de exclusividade e de falta de acesso às licenças como em outros tempos. Dessa forma, segundo Sarandos, “aumentamos naquele ritmo um tanto agressivo” para termos bastante filmes de produção própria.
De volta ao que funciona
No entanto, as perdas multimilionárias que ocorreram em praticamente todas as plataformas de streaming fizeram com que essa era de exclusividade terminasse e a oferta de licenças voltasse a expandir.
Desta forma, a Netflix avisa que, sem parar a produção, vai abraçar mais uma vez o modelo de licenciamento de séries e filmes através de vários acordos (aqui temos a Sony, por exemplo) e que tem continuado a dar-lhes alegria (Suits foi uma das surpresas do ano passado).
Isso não significa que vão reduzir o dinheiro orçado para rechear a plataforma de conteúdo, já que Sarandos garante que até 2024 pretendem gastar cerca de 17 bilhões de dólares.
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