A franquia Jogos Vorazes retorna com A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, a prequela que busca recuperar o público que outrora elevou a saga e deu origem ao fenômeno da literatura juvenil no cinema.
Hollywood resolveu buscar sua versão da franquia de ficção científica e nenhuma delas acabou saindo como o esperado. Hoje trazemos uma resenha de todas aquelas adaptações literárias que tentaram se tornar a próxima saga distópica do momento e falharam.
Maze Runner: Correr ou Morrer
O único desta lista que não foi um fracasso absoluto de bilheteria. A trama foi um pouco mais diferente das distopias habituais, com o início onde éramos apresentados a um grupo de adolescentes presos em um labirinto sem saber bem o porquê.
Além disso, eles conseguiram adaptar a trilogia de James Dashner em sua totalidade (embora de forma um tanto acidentada). Mesmo assim, Maze Runner: Correr ou Morrer não conseguiu se tornar um fenômeno: a arrecadação diminuía a cada nova edição, assim como o interesse dos telespectadores e da crítica (cuja média nunca ultrapassou a classificação aprovada).
Divergente
Esta saga foi pior, embora no início tenha funcionado e conseguido passar do primeiro filme. A história nos apresentou uma sociedade distópica em que os jovens eram divididos de acordo com a habilidade que os definia, exceto a protagonista, que demonstrou possuir mais de uma.
Divergente seguiu os passos de Jogos Vorazes até no sentido de separar o último livro em dois filmes e foi um grande erro: Convergente mal arrecadou um pouco mais do que seu orçamento e deixou a história inacabada sem um capítulo final (embora Veronica Roth, autora dos romances, ache que está tudo bem assim).
Ender's Game - O Jogo do Exterminador
Embora a maioria dos filmes desta lista buscassem inspiração na literatura atual, neste caso tentaram recorrer a este clássico da ficção científica escrito pelo polêmico Orson Scott Card. Aqui tínhamos Ender, um jovem recrutado por uma academia espacial onde participava em “jogos de guerra”.
Nem Harrison Ford, nem Viola Davis, nem Ben Kingsley foram suficientes para atrair o público, e Ender's Game falhou miseravelmente nas bilheterias. Isso cortou qualquer possibilidade de continuação da saga.
A Hospedeira
É engraçado que podia sair daqui uma saga de ficção científica, quando nem mesmo a própria Stephenie Meyer (sim, a mesma autora de Crepúsculo) se atreveu a lançar mais livros. Tínhamos um alienígena que parasitava o corpo de uma humana, mas sem conseguir destruir sua consciência, que ainda estava viva em sua cabeça.
Mais uma vez, a combinação de atores conhecidos + triângulo amoroso + trama apocalíptica de ficção científica não foi suficiente para fisgar os espectadores e as fracas bilheterias assinaram a sentença de morte de A Hospedeira.
A 5ª Onda
Se em pleno boom de Jogos Vorazes muitas sagas estrearam nas bilheterias, imagine esta, que chegou atrasada à festa. Cinco anos após a estreia do primeiro episódio, chegou este drama adolescente pouco inspirado, com Chloe Grace Moretz fugindo com seu irmão mais novo de uma invasão alienígena, com uma metralhadora na mão.
A adaptação da primeira parte da trilogia de Rick Yancey conseguiu cobrir despesas e evitar prejuízos. No entanto, a receita era muito modesta para o tipo de sucesso de bilheteria que aspirava ser, enquanto a média de A 5ª Onda no Rotten Tomatoes é simplesmente ridícula.
O Doador de Memórias
Nesse caso, recorreram ao clássico moderno de 1993, que nos colocou em uma sociedade que eliminou a dor e o conflito ao erradicar a profundidade emocional das pessoas. Jonas é um jovem que estava treinando para se tornar o Receptor da Memória, aquele que guarda memórias de fases anteriores à sua.
Uma versão bastante branda do interessante romance de Lois Lowry, cujo livro teve duas sequências. Mais uma vez, a receita de bilheteria cobriu as despesas, mas O Doador de Memórias não teve o sucesso esperado (além disso, gastaram o dinheiro em um elenco onde Taylor Swift apareceu apenas para dizer olá).
Delirium
Começamos pelas adaptações frustradas de sagas distópicas que visavam estender o sucesso de Jogos Vorazes para a telinha. O primeiro é Delirium, baseado na saga de Lauren Oliver, que propunha um mundo onde a capacidade do ser humano de sentir amor era retirada a partir de uma certa idade.
Em 2014, a Fox encomendou um episódio piloto estrelado por Emma Roberts, ao lado de Billy Campbell e Gregg Sulkin. A emissora acabou cancelando e nunca mais se falou em uma possível adaptação, embora o episódio pudesse ser visto por tempo limitado na plataforma Hulu.
A Seleção
Concluímos com um daqueles projetos malditos e houve muitas tentativas de adaptá-lo. A história não poderia lembrar mais Jogos Vorazes: uma jovem de baixa condição social inscreveu seu nome em um sorteio de qualificação para a Seleção Nacional, no qual um grupo de meninas de todo o país tem a chance de se casar com o príncipe Maxon. Teoricamente, a Netflix tem os direitos da franquia, mas até agora... nada!
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