Graças ao sucesso colossal de Gladiador nas bilheterias e no Oscar, uma pequena onda de filmes seguiu nessa direção. Um de seus desdobramentos um tanto tardios foi A Águia da Legião Perdida, de 2011, estrelado por Channing Tatum, protagonista de Magic Mike.
Embora o filme não chegue nem perto do longa-metragem dirigido por Ridley Scott em 2000, ele ainda deve ser um passatempo interessante para os fãs de aventuras de ação históricas até que Gladiador 2 finalmente chegue aos cinemas, daqui a menos de um ano.
Além de Channing Tatum, há várias outras estrelas conhecidas no filme. Você poderá ver Jamie Bell (Rocketman), Mark Strong (Shazam!), Tahar Rahim (Napoleão) e o veterano de Hollywood Donald Sutherland, da saga Jogos Vorazes, entre outros.
Qual é a história de A Águia da Legião Perdida?
O ano é 140 d.C.: o Império Romano ainda está em choque. A razão para isto é o desaparecimento completo de toda a Nona Legião há mais de 20 anos na Caledônia (atual Escócia). Na época, 5.000 homens saíram em campanha e nenhum deles retornou. Ninguém sabe o que aconteceu com os soldados, incluindo o pai do aspirante a oficial Marcus Aquila (Tatum).
Motivado pelo desejo de descobrir o destino da Nona Legião e levar seu emblema, uma águia de bronze dourado, de volta a Roma, Marcus é transferido para uma pequena fortaleza no sudoeste da Grã-Bretanha. Com coragem e habilidade militar, ele conquista o respeito de suas tropas no local, mas é gravemente ferido durante uma missão. Seus superiores sugerem que ele deixe o exército em honra e se junte ao seu tio (Sutherland) no sul da Inglaterra.
Marcus segue com relutância essa recomendação, que ele percebe ser, na verdade, uma ordem. Em casa, ele entra em depressão, da qual só acorda quando fica sabendo que a águia desaparecida foi avistada no norte, além da Muralha de Adriano.
Admissões de autenticidade
Em 2008, Kevin Macdonald, que ganhou um Oscar pelo documentário Munique, 1972: Um Dia em Setembro, foi contratado para dirigir uma adaptação surpreendentemente dura e sangrenta do clássico livro juvenil de Rosemary Sutcliff, The Eagle of the Ninth, que é bastante inofensivo em comparação com o filme.
O diretor de Intrigas de Estado planejava tornar seu trabalho o mais autêntico possível. Portanto, ele queria filmar nas Terras Altas da Escócia e os atores, que interpretaram os personagens das tribos que viviam lá na época, deveriam falar seu idioma correto.
No entanto, por motivos de orçamento, as câmeras começaram a rodar na Hungria um ano depois. Pelo menos Macdonald também teve direito a alguns dias de filmagem na região escocesa de Wester Ross e Loch Lomond. Como se sabe muito pouco sobre o idioma daqueles que viviam lá na época, decidiu-se transformá-los em celtas no filme, que se comunicam em gaélico.
Entretanto, restam apenas cerca de 60.000 escoceses que falam gaélico fluentemente. Como não foram encontrados atores nativos suficientes com essa habilidade durante o processo de seleção, foi necessário usar irlandeses e irlandeses do norte que falam uma forma diferente de gaélico.
Para incorporar o simbolismo moderno com vistas à guerra do Iraque, que ainda estava em andamento na época, Macdonald também teve a ideia um tanto bizarra de fazer com que os invasores romanos falassem inglês com sotaque americano.
A Águia da Legião Perdida pode ser alugado no YouTube, Google Play e no Prime Video.
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