Mais de 20 anos se passaram desde seu lançamento, mas agora considerado um filme cult, Psicopata Americano é um dos thrillers mais icônicos do cinema. Durante a estreia, o violento longa-metragem estrelado por Christian Bale dividiu a crítica, mas com o passar do tempo, se consolidou como uma das obras mais marcantes já feitas.
Apesar da grande popularidade, muitos não sabem que tirar o projeto do papel não foi tarefa fácil. Baseado no livro homônimo de Bret Easton Ellis, o autor considerou que sua história, que no início dos anos 1990 gerou polêmica pela violência, seria impossível de ser rodada. Porém, o produtor Edward R. Pressman comprou os direitos do título, resolvido a levá-lo para os cinemas.
Surpreso com o interesse, Ellis, então, manteve conversa com diversos cineastas. Entre nomes experimentados como Stuart Gordon, David Cronenberg e Rob Weiss, foi nas mãos de Mary Harron que o projeto finalmente andou, ganhando forma através de um roteiro escrito juntamente a Guinevere Turner.
Com diretor e roteirista definidos, a atenção voltou-se, então, para o papel protagonista. Christian Bale foi cogitado de cara mas não agradou à Lionsgate, empresa por trás da distribuição do filme. Assim, entrou em cena o nome de Leonardo DiCaprio e, após a contratação do ator, Bale foi demitido. Mary Harron, por sua vez, se opôs à mudança, acabando por ser desligada, também, e dando lugar a Oliver Stone.
Um filme para chamar de seu: 7 clássicos atemporais para assistir online neste fim de anoComo eles voltaram ao plano original? Bem, DiCaprio finalmente decidiu abandonar a produção e Stone também saiu do caminho. Desta forma, a Lionsgate recontratou Harron - e junto veio Bale.
Finalmente, quase dez anos após a publicação do livro, American Psycho (no original) foi filmado, alimentado por um discreto orçamento de 7 milhões de dólares. Apesar de o longa ter recebido críticas mistas, a atuação de Bale foi bastante elogiada, impulsionando, assim, a carreira do astro em Hollywood.
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