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    Programa em família: Lançado há mais de 60 anos, esse filme da Disney é diferente de todos os outros
    Giovanni Rodrigues
    Giovanni Rodrigues
    -Redação
    Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

    (Re)descubra A Bela Adormecida, um clássico da Disney que é diferente de todos os outros e um verdadeiro divisor de águas na história do estúdio.

    Quando a Princesa Aurora nasce, todo o reino se reúne para homenagear a futura soberana, incluindo as três fadas Flora, Fauna e Primavera, que vieram para dar um presente à menina. Mas, bem no meio da cerimônia, uma quarta pessoa, muito menos desejável, aparece. A bruxa Malévola, furiosa por não ter sido convidada, ela lança um feitiço na princesa, que deve morrer ao picar o dedo na ponta de uma roca em seu aniversário de 16 anos.

    Para combater a maldição de sua inimiga, as três fadas decidem levar Aurora para longe do castelo e criá-la como uma camponesa.

    Para Walt Disney, a década de 50 terminou como havia começado: com a adaptação de um conto dos Irmãos Grimm. Assim como Cinderela, A Bela Adormecida era um projeto que não escondia sua ambição. Para concretizá-lo, os artistas do estúdio trabalharam incansavelmente por quase uma década, empregando enorme inventividade, incluindo o trabalho de Eyvind Earle, que transformou o longa-metragem em uma verdadeira tapeçaria medieval animada, dando-lhe um estilo visual único.

    Em termos de música, a Disney também saiu do comum, reapropriando-se do balé homônimo de Tchaikovsky para uma suntuosa trilha sonora. Embora os esforços do estúdio não tenham sido recompensados imediatamente - o filme não foi o triunfo esperado quando foi lançado nos cinemas -, a Bela Adormecida se estabeleceu como uma obra atemporal e imortal ao longo dos anos.

    Walt Disney Pictures

    Um verdadeiro marco do estúdio Disney, A Bela Adormecida também oferece algumas das sequências mais memoráveis do estúdio: o encontro dançante entre Aurora e o Príncipe Philip na floresta, as discussões comoventes entre as três fadas e, é claro, a batalha final entre o príncipe e o dragão.

    Temos o retorno de alguns temas recorrentes do estúdio que estão em sua melhor forma, como: a cumplicidade divertida e comovente das três fadas e suas adoráveis brigas. Todos os animaizinhos da floresta, que - como em Branca de Neve e Cinderela - inevitavelmente acompanham a princesa em suas caminhadas.

    A Disney não oferecia um vilão tão bom e tão aterrorizante desde a bruxa em Branca de Neve. Toda a última parte do filme, na qual o príncipe Philip se vê preso no sombrio castelo de Malévola e seu vil exército de criaturas, até a transformação final da bruxa em um dragão gigantesco e a batalha que se segue, são sequências fantásticas e um deleite para os olhos ainda hoje.

    O clássico de 1959 está disponível no serviço de streaming Disney+.

    A Bela Adormecida
    A Bela Adormecida
    Data de lançamento 6 de fevereiro de 1959 | 1h 15min
    Criador(es): Wolfgang Reitherman, Clyde Geronimi
    Com Maria Alice Barreto, Mary Costa, Maurício Sherman, Bill Shirley, Heloísa Helena
    Usuários
    4,3
    Assista agora em Disney +

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