Embora o terror seja pensado justamente para aterrorizar, para dar medo, é também um estilo cinematográfico que anda muito bem junto à comédia. Dito isso, os anos 1980, famosos por sua característica irreverente, produziram um dos melhores filmes do gênero “terrir”: A Pequena Loja dos Horrores.
Remake de um clássico dos anos 1960, a revisão com direção assinada por Frank Oz e roteiro de Howard Ashman é uma obra-prima quando o assunto é enfiar o bizarro e humor em um musical. Com um elenco que inclui nomes como Rick Moranis, Bill Murray, Ellen Greene e Steve Martin, este clássico atemporal pode ser apreciado através da HBO Max, Prime Video e Apple TV.
“Não quero que isso aconteça”: Tim Burton rejeita sequência ou reboot de clássico atemporal que acaba de completar 30 anosQUAL É A HISTÓRIA DE A PEQUENA LOJA DOS HORRORES?
Warner Bros.
Na trama, Seymour Krelborn (Moranis) é um órfão que trabalha no Mushnik's, uma pacata floricultura. Ele passa o tempo sendo explorado pelo sr. Mushnik (Vincent Gardenia), dono do local, e sonhando acordado com Audrey (Greene), uma colega de trabalho. Um dia, após um eclipse solar, Seymour encontra uma estranha planta.
Assim, ele adquire o ser e passa a chamá-lo de Audrey II. Ao cuidar do vegetal, o rapaz acidentalmente corta o dedo, percebendo que a erva tem um grande apetite por sangue. Com o tempo, Audrey II cresce cada vez mais, forçando Seymour a encontrar pessoas que possam servir de alimento para ela.
Apesar do sucesso do longa-metragem, o que muitos não sabem é que, durante a pré-produção, Martin Scorsese foi cotado para assumir as câmeras. À época, o cineasta tinha ideias mirabolantes para a obra, mas a mesma acabou no colo de Frank Oz, que já havia dirigido películas como O Cristal Encantado e Os Muppets Conquistam Nova York - possuindo a experiência necessária com bonecos e animatrônicos.
Desta forma, a mistura de humor, terror e musical implementada por Ashman e Oz acabou conquistando público e crítica, tornando Little Shop of Horrors (no original) cultuado até os dias de hoje. No Rotten Tomatoes, site referência em termos de cinema, a aprovação da crítica beira os impressionantes 91%, definindo a produção como “uma diversão impressionante, absurda e sem sentido”.
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