Quando os criadores de Deuses do Egito gastaram 140 milhões para realizar filme de fantasia e aventura estrelado por Nikolaj Coster-Waldau, provavelmente acreditaram que seria um sucesso. O elenco era liderado por Gerard Butler e um dos atores principais de Game of Thrones, e o longa-metragem tinha uma premissa original, programado para ser o primeiro de uma franquia. Contudo, os ambiciosos planos do filme, produzido pela Summit Entertainment e distribuído pela Lionsgate, nunca se concretizariam.
Em termos de números, Deuses do Egito foi um fracasso: um orçamento de 140 milhões, 150 milhões em bilheteria e 90 milhões em perdas para o estúdio. Contudo, a derrota comercial poderia ter sido muito pior se a China não tivesse feito parte da equação. Os espectadores do gigantesco país asiático demonstraram maior interesse pelo longa-metragem do que os espectadores dos Estados Unidos.
Os bons números de bilheteria chinesa contribuíram significativamente para sua arrecadação final. Um total que superou o investimento na produção do filme, mas não as despesas de marketing e outros custos.
Dirigido por Alex Proyas, o filme apresenta um Egito Antigo em que os Deuses coexistem com os humanos. A ação começa com o assassinato do rei Osíris durante a cerimônia de proclamação de seu filho Hórus (Coster-Waldau) e com o culpado, Set (Butler), o implacável deus das trevas, tomando o trono do Egito.
Um golpe enganoso e surpreendente que põe fim ao exílio de Hórus e mergulha o reino no caos e no conflito, com os súditos agora transformados em escravos temerosos. Com a ajuda do herói mortal Bek (Brenton Thwaites), Hórus tenta impedir os planos de seu tio malvado e acabar com o caos que está destruindo sua cultura.
Deuses do Egito está disponível na Netflix.