É possível dizer que inúmeros filmes que hoje são considerados clássicos não foram tão bem recebidos outrora pela crítica - como O Iluminado, que durante o lançamento foi amplamente rejeitado e tornou-se anos mais tarde um dos títulos mais icônicos do audiovisual.
Aparentemente, segundo Stephen King, o mesmo acontecerá com Babilônia. Lançado este ano e protagonizado por Margot Robbie, o longa-metragem até atraiu a atenção de uma parcela do público durante o período pré-lançamento, mas acabou caindo rapidamente no esquecimento. Fracasso de bilheteria, o projeto assinado por Damien Chazelle angariou meros US$60 milhões, uma quantia irrisória se comparada aos US$100 milhões de orçamento.
Na trama, acompanhamos as origens do cinema e como ele evoluiu com a introdução dos filmes falados. Nela, Nellie LaRoy (Robbie) tenta conseguir sua primeira chance como atriz em uma Hollywood de 1926, mas vê seu sonho atrapalhado pelos excessos da indústria.
Desta forma, Stephen King tem para si que, apesar do insucesso, o longa se tornará um clássico em um período de vinte anos.
“Talvez isso diga mais sobre mim do que o filme, mas achei Babilônia absolutamente brilhante - extravagante, exagerado, hilário, instigante. Pode ser um daqueles filmes criticados mas que é aclamado como um clássico em 20 anos”, colocou o escritor recentemente no Twitter.
Vale ressaltar que, se depender do elenco, a obra, de fato, tem muito para vingar. Nomes como Brad Pitt, Jean Smart, Diego Calva, Jovan Adepo, Li Jun Li, Samara Weaving e Katherine Waterston dão o tom da trama, que pode ser encontrada hoje no Globoplay.