Mais de 110 anos depois de afundar no Oceano Atlântico, o Titanic continua despertando o fascínio tanto do grande público quanto de pesquisadores e exploradores. Exemplo disso foi o recente acidente do submersível da OceanGate que implodiu com 5 pessoas dentro enquanto se dirigia aos destroços do famoso navio. Mas é claro que o filme de 1997 estrelado por Kate Winslet e Leonardo DiCaprio foi o grande responsável por propagar a história do naufrágio e mantê-la sempre viva no imaginário popular.
Entre os muitos mistérios que cercam o transatlântico, um – que não apareceu nas telonas – pode ser encontrado na exposição "Titanic: de vrais objets, de vraies histoires", que acontece em Paris até o dia 10 de setembro. Trata-se da comida servida na noite da tragédia: 14 de abril de 1912. Localizado fora do restaurante principal, o chamado Café Parisien oferecia uma varanda para que os passageiros pudessem fazer suas refeições vendo o mar.
Pois bem, no dia da colisão com o icebergue, "ostras, salmão, patinho assado, lombo de vaca e patê de foie gras, assim como pêssegos em geleia Chartreuse e bombons de chocolate e baunilha, estavam no cardápio", diz um dos painéis da exibição (via Télé-Loisirs). O menu, explica o texto, foi recuperado do bolso de um sobrevivente, Adolphe Saalfeld, que o emoldurou e colocou acima de sua mesa em Manchester.
Não se sabe exatamente quantas pessoas estavam a bordo do Titanic, mas a quantia varia entre 2.207 e 2.240. Eram, portanto, muitas bocas a serem alimentadas durante a travessia. A exposição revela que eram 5 cozinhas ao todo, com 60 cozinheiros e balconistas. Havia até pratos especiais para atender às restrições alimentares dos passageiros judeus.
Infelizmente, como todos sabemos, a viagem que deveria durar quase uma semana chegou ao fim na virada do 4º para o 5º dia. Mais de 1.500 vidas humanas foram perdidas, sem esquecer os cachorrinhos que também haviam embarcado com seus donos.
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