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    "Foi como se eu tivesse matado um bebê": Este filme de super-herói foi tão criticado que o diretor teve que se desculpar publicamente
    Rafael Felizardo
    Rafael Felizardo
    -Redator | Crítico
    Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

    Se você é uma das pessoas que odeia Batman & Robin, saiba que Joel Schumacher lhe pede desculpas.

    Batman & Robin é possivelmente o filme da DC mais criticado da história. Efeitos especiais ruins, cenas de ação inacreditáveis, estilo excessivamente cômico e enredo confuso o tornaram alvo de negativas desde que foi lançado, em 1997. Os 3,8 no IMDb, 1,8 no Letterboxd e 16% no Rotten Tomatoes são a prova de que o diretor Joel Schumacher falhou em dar à produção a qualidade que ela precisava.

    Batman & Robin
    Batman & Robin
    Data de lançamento 4 de julho de 1997 | 2h 05min
    Criador(es): Joel Schumacher
    Com George Clooney, Arnold Schwarzenegger, Chris O'Donnell
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    2,1
    Assista agora em Max

    Com base nisso, durante uma entrevista em 2017 para a Vice, o cineasta admitiu que errou com sua obra. Durante a conversa, Schumacher pediu desculpas aos fãs do Morcegão, comparando o longa à “morte de um bebê”.

    “Olha, peço desculpas”, começou o diretor. “Quero pedir desculpas a todos os fãs que ficaram desapontados, porque acho que devo isso a eles”, continuou. “Depois de Batman & Robin, eu era a escória. Foi como se eu tivesse matado um bebê”, completou.

    Anteriormente a Batman & Robin, Joel já havia apostado em Batman Eternamente, que foi um sucesso de público - arrecadou 182 milhões de dólares - mas não tanto de crítica. O fracasso de Batman & Robin levou a Warner Bros. a cancelar os planos de fazer um novo filme com Schumacher, marcando a última parceria no âmbito dos super-heróis do cineasta com o estúdio.

    O melhor filme de super-heróis foi lançado há 15 anos e mudou totalmente os rumos da DC no cinema

    O mais curioso é que a obra conta com grandes nomes do cinema norte-americano, como George Clooney, Arnold Schwarzenegger, Uma Thurman, Chris O'Donnell e Alicia Silverstone.

    “Muito disso foi minha escolha. Ninguém é mais responsável pelos meus erros do que eu . Eu tinha uma longa história de luta por incógnitas, por um pouco mais de orçamento quando precisávamos, então ninguém me obrigou a tomar uma decisão que eu não aprovei”, finalizou Joel.

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