Napoleão é um dos filmes mais esperados do ano e marca o reencontro entre o diretor Ridley Scott e o protagonista Joaquin Phoenix, que trabalharam juntos no clássico Gladiador (2000). O mais interessante é que essa nova parceria entre os dois está ligada com a atuação vencedora do Oscar de Phoenix em Coringa (2019), de Todd Phillips.
Ridley Scott revelou à revista Empire que percebeu que Joaquin Phoenix era a escolha perfeita para interpretar Napoleão em seu filme após assisti-lo em Coringa. "Estou olhando para Joaquin e dizendo: 'Este pequeno demônio é Napoleão Bonaparte'. Ele se parece com ele", explicou o diretor sobre sua reação quando assistiu o filme de sucesso da DC, que vai receber um sequência em 2024 com retorno de Phoenix e Lady Gaga como Arlequina.
"Se você quer realmente entender Napoleão, provavelmente deveria estudar e ler por conta própria", disse Phoenix sobre a experiência de interpretar Napoleão Bonaparte. "Porque se você assistir a esse filme, verá essa experiência contada pelos olhos de Ridley. É um mundo tão complexo. Quero dizer, é tão f*didamente complexo. O que buscávamos era algo que capturasse o sentimento desse homem", explicou sobre a ideia do filme.
O filme vai mostrar as contradições do Napoleão da vida real, como adianta Ridley Scott. “Eu o comparo com Alexandre, o Grande. Adolf Hitler. Stalin. Ouça, ele tem um monte de m*rda ruim em seu currículo. Ao mesmo tempo, ele era notável por sua coragem, por sua capacidade de fazer e por seu domínio. Ele era extraordinário". Joaquin Phoenix também queria subverter as ideias de heroísmo. "Isso é definitivamente algo que queríamos evitar. Certamente falando por mim, eu queria evitar as convenções do filme biográfico".
O filme de Ridley Scott mostra a origem de Napoleão Bonaparte (Joaquin Phoenix) e sua implacável ascensão a imperador, visto pelo prisma de seu relacionamento visceral e muitas vezes volátil com sua esposa e verdadeiro amor, Joséphine (Vanessa Kirby). No calor da batalha, a mente talentosa de Napoleão como estrategista militar brilhava mais. Vindo do nada para governar tudo, ao mesmo tempo ele travava uma outra guerra: uma cruzada romântica com sua esposa adúltera. Conquistando o mundo para tentar conquistar o amor dela, quando não consegue, ele tenta destruí-la - e destrói a si mesmo no processo.