Ainda em 2023, Leonardo DiCaprio e o diretor Martin Scorsese (Os Bons Companheiros) retornam às telonas com Assassinos da Lua das Flores, mas antes disso, você pode relembrar o trabalho desta prolífica dupla em outra história real: O Aviador, 11 vezes indicado ao Oscar.
Esta verdadeira história é contada em O Aviador
O Aviador (2004) foca no excêntrico Howard Hughes (Leonardo DiCaprio), um dos empresários mais bem-sucedidos de seu tempo, que também se notabilizou como pioneiro da aviação e produtor de cinema.
Nas décadas de 1920 e 1930, o homem temporariamente mais rico do mundo levava uma vida como playboy e aventureiro. Ele tem casos com estrelas de Hollywood como Katharine Hepburn (Cate Blanchett) e Ava Gardner (Kate Beckinsale) e enfrenta grandes nomes da indústria cinematográfica para realizar seus sonhos. Ao mesmo tempo em que está lutando contra um transtorno obsessivo-compulsivo que o leva cada vez mais à paranoia e à solidão.
Warner Bros.
Assim, a adaptação cinematográfica de 170 minutos de um livro factual de Charles Higham desenvolve o destino contraditório e complexo de um herói clássico e autodestrutivo de Scorsese. Ele é, por assim dizer, um parente de Jake LaMotta do drama de boxe como Wild Bull ou Jordan Belfort do filme posterior O Lobo de Wall Street.
O maior desafio de Leonardo DiCaprio até hoje
O Aviador foi extremamente caro para uma cinebiografia, com um orçamento de mais de 100 milhões de dólares. Scorsese, por exemplo, teve vários aviões da vida real recriados porque queria evitar reações negativas como as recebidas pelos aviões gerados por computador no filme de guerra Pearl Harbor, de Michael Bay (via NBC).
O esforço também se refletiu na preparação de DiCaprio. O astro de Hollywood foi confrontado com um desafio até então desconhecido com o personagem Howard Hughes. É por isso que ele teve aulas de atuação pela primeira vez depois de quase duas décadas na indústria.
Junto com o lendário professor de interpretação Larry Moss, ele estudou gravações sonoras de Howard Hughes para encontrar a "melodia vocal" certa para sua performance, disse Moss ao The Hollywood Reporter. Além disso, DiCaprio investiu centenas de horas na representação do transtorno obsessivo-compulsivo de Hughes e conversou com pessoas que vivem com a mesma doença.
Por sua atuação, Leonardo DiCaprio foi indicado ao Oscar de Melhor Ator pela primeira vez, em 2005. 11 anos depois, ele finalmente recebeu o prêmio – por sua atuação em O Regresso, que ele também havia preparado com Larry Moss.
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