Mais do que conhecida como A Viúva Negra da Marvel, Scarlett Johansson é uma verdadeira estrela de ação fez um de seus melhores filmes do gênero há alguns anos. Trata-se da adaptação cinematográfica de Ghost in the Shell, que deu origem a A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell, disponível para streaming no Globoplay.
O que aconteceu com A Vigilante do Amanhã?
Com um orçamento de 110 milhões de dólares, a adaptação cinematográfica do mangá de mesmo nome foi capaz de arrecadar apenas 170 milhões de dólares em bilheteria ao redor do mundo – muito pouco para um projeto dessa magnitude com uma marca tão conhecida por trás.
No entanto, A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell oferece a Scarlett Johansson uma ótima plataforma para desenvolver seu tipo de ação. Em contraste com os super-heróis invencíveis que costumamos ver nas telonas, o trabalho dela aqui é sempre acompanhado por uma fragilidade inesperada e tocante.
Essa faceta também vem à tona em sua despedida da Viúva Negra, embora não tão fortemente quanto em A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell, em que ela pode explorar a solidão de uma metrópole futurista, no fundo de um leito de rio e entre luzes de neon brilhantes.
Mesmo longe da Marvel, Scarlett Johansson é uma boa heroína
Scarlett Johansson esculpe suas melhores heroínas de ação com olhares chocantes que sugerem uma dor escondida por dentro. Triste e perdida em A Vigilante do Amanhã ela examina o mundo decadente que a cerca, devorado por mentiras e segredos. Silenciosamente, eles abrem caminho através de um cenário desolador.
Ao mesmo tempo, ela encontra uma determinação nesses olhares arrebatadores que não nos faz, como espectadores, duvidar por um segundo da dureza e fisicalidade quando se joga em uma luta. Scarlett Johansson está estranhamente presente, embora muitas vezes pareça que ela se torna invisível e sumida na escuridão.
Em A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell, Scarlett Johansson combina inúmeras contradições, o que é uma ótima maneira de misturar o corpo artificial e a mente humana – o tema central do filme – para se refletir. Às vezes, ela se move motoramente muito pragmaticamente, às vezes, desliza sem peso e melancolia pelas luzes da cidade.